CAPÍTULO 32

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_____⭐⭐⭐Tenha uma boa leitura!!_____

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Tenha uma boa leitura!!
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        De muitas coisas ainda não sei, é natural, ninguém tem conhecimento de tudo, porém, sempre me considerei sábio o suficiente para lidar com meu coração, controlar o que sinto, o que demonstrar, ou então, apenas não sentir. Fácil pensar, difícil é lidar com a realidade, lidar com alguém que você não consegue se afastar, lidar com o sorriso que ela te incentiva a dar, com os olhos alegres, cheios de paixão e desejos. Alguém que te traz a oportunidade de enxergar o que é bom, alguém que te faz bem, como eu poderia a evitar?

Sei que estou errado, completamente errado, mas não consigo deixar de admitir que Júlia mexe comigo, que ela é linda, inteligente, afetuosa e positiva. Tudo se transforma com ela, mesmo que nem se esforce. Um dom natural que deveria ter seu próprio nome para o definir.

Agora, diante da minha família, onde eu deveria ao menos disfarçar, não consigo deixar de olhá-la, provavelmente meus olhos brilham sempre que a encontram, aquele brilho que há meses Júlia me questionou. Ela o trouxe de volta.

— Então, atenção para o comunicado importantíssimo que Júlia e eu precisamos passar!!

Minha mãe segura na mão de Júlia, as duas carregam um suspense em seus semblantes, mas é um suspense bom, acredito.

Sam franze o cenho para mim, e nosso pai apenas as observa atentamente.

— Conversei com o Ben e com o Heitor — minha mãe diz, virando-se na direção de Samuel. — Teria conversado com você se não demorasse tanto para vir me visitar. — Ela não perde a oportunidade de alfinetar, chega a ser engraçado. — Enfim, estou decidida a me desligar da empresa, queria experimentar outros tipos de negócios, e foi então que me lembrei da nossa bela menina confeiteira. Conversei com ela a respeito e decidimos nos unir.

A sua ideia já começou a ficar explicita. Percebendo a alegria no olhar de Júlia, eu soube que estava certo em deduzir uma sociedade entre as duas, e acho que nunca desejei dar tanto apoio a uma ideia.

— Isso é demais, mãe!! — Sam diz, levantando-se e puxando as duas para um abraço.

— Não é uma surpresa para mim, Bruna já havia comentado, mas estou muito contente com tudo, Júlia, saiba que terão meu apoio no que precisarem!

Meu pai estende os braços para recebê-la, como se fossem mesmo pai e filha, ela gosta disso, sinto em seu modo de se expressar, a forma como balança as mãos enquanto fala e agradece por tudo. Fico ali, parado, sem saber demonstrar o quanto estou feliz por elas.

— Não vai nos parabenizar? — Minha mãe abre os braços em um convite nada discreto.

Não tenho outra escolha a não ser abraçá-la, ela sabe que dificilmente eu tomaria a iniciativa. Quando nos afastamos, ela manteve o sorriso. Júlia me olhava esperando que eu dissesse algo, eu sabia que ela merecia todos os tipos de frases encorajadoras e confiantes, mas me perdi no que dizer ou fazer. Percebi em seus olhos algum tipo de compreensão, e foi nesse momento que Júlia avançou, com toda a sua espontaneidade, passando os braços em volta do meu corpo, num abraço desajeitado que aceitei sem nenhuma objeção.

Minha Doce ConquistaOnde histórias criam vida. Descubra agora