CAPÍTULO 13

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        Semprefiquei imaginando como seria bom ter um irmão, e agora agradeço a Deus por não ter um, principalmente se ele fosse igual ao Benjamim Fontana. Meu estomago embrulha só de mencionar o seu nome, com a aversão que tenho por todas as palavras que ele lançou a mim.

Como se não fosse o suficiente me insultar, Benjamim foi capaz de insinuar que me afastará do seu irmão. Babaca. Fico imaginando em que momento consegui me meter nessa perseguição irrelevante.

— Júlia, vamos! — Sam aparece na sala, ajeitando a gola da jaqueta jeans que combina perfeitamente com a calça preta e o tênis branco. — Estou bonito, não é? — O sorriso presunçoso começa a nascer enquanto ele coloca as mãos nos bolsos.

— Claro que não! — Revirei os olhos para complementar meu fingimento.

— Estou sim!! — ele diz, abrindo a porta, enquanto apanho minha bolsa.

— Quem te disse esse absurdo? — questiono, passando por ele.

— Dã! O espelho!! — respondeu com obviedade, numa que só ele acredita.

— Ah, claro, por que eu ficaria surpresa, não é mesmo?

— Vamos caminhando? Assim as pessoas podem contemplar toda essa beleza. — Sam aponta para si mesmo, mantendo aquele sorriso de sempre.

Deixamos o automóvel de lado e caminhamos como Sam sugeriu. Gosto de fazer isso, principalmente quando o dia está assim tão bonito e ensolarado. São poucos minutos até chegar na casa dos seus pais, confesso que tive vontade de recusar, mas sua mãe insistiu para que passássemos a tarde com eles. Como eu poderia recusar um pedido da dona Bruna? Ela é uma mulher admirável e amorosa, não é à toa que a considero como se fosse uma mãe.

Ao chegarmos, ela me convidou para tomar um suco na parte externa, onde fica a piscina, enquanto Sam ficou conversando com o pai na sala de estar.

— Parece cansativo dar conta de pedidos grandes nos finais de semana, você tem uma agenda? É importante marcar tudo e verificar a disponibilidade e, principalmente, cuidar da sua saúde, não é bom exagerar, Júlia, trabalhar tanto pode te causar uma exaustão.

— Não se preocupe, dona Bruna, eu vou sobreviver. — Acho graça da sua maneira de se preocupar tanto, coisa típica de mães.

— Benjamim diz a mesma coisa quando toco no assunto da empresa e sua forma de trabalhar tanto.

Seguro o impulso de me afogar na piscina depois dessa comparação.

— Eu não trabalho demais, só o necessário!! — Tento, desesperadamente, consertar. Não quero que algo em mim seja parecido com aquele ogro.

Bruna fica calada e pensativa por um tempo. Tenho a impressão de que eu poderia não gostar muito do que está se passando em sua cabeça. Pode ser bobagem minha, mas também penso que talvez Benjamim tenha falado algo sobre mim, algo negativo — obviamente — o que me deixa numa situação desconfortável, como se de repente eu precisasse provar às pessoas que eu sou alguém confiável. Em breve colocarei um cartaz na frente do meu corpo, com letras garrafais, anunciando ao menos dez motivos para alguém acreditar na minha genuinidade.

Minha Doce ConquistaOnde histórias criam vida. Descubra agora