CAPÍTULO 18

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        Samuel continua evitando olhar para mim, mesmo depois de me ouvir.

— Sam, nossos pais estão em viagem, mas isso não muda o sentido de que pode frequentar a casa quando quiser. — insisto. — Se preferir pode ligar primeiro, então eu prometo que não apareço por lá para atrapalhar. Sei que gosta de usar a piscina às vezes, e que gosta de quando a cozinheira deixa algumas refeições para você, nada precisa mudar.

Sam atira o celular em cima da poltrona que se encontra ao lado, surpreendendo-me um pouco com sua atitude agressiva. Não havia me dado conta de que estava causando algum tipo de inconveniência.

— Pare de tentar consertar as coisas, Benjamim. — Seus olhos exalam a raiva que sente por estar diante de mim. — Eu não quero ir para a casa dos nossos pais, não tenho o que fazer lá sem eles, o mundo não gira em torno de você, não precisa vir aqui e bancar o irmão preocupado, porque nós dois sabemos que você só se importa consigo mesmo.

— De onde tirou isso, Samuel? Eu sempre me importei com vocês, nunca foi apenas sobre mim. — Aproximei um pouco mais. — Qual o problema? Por que não me diz o que eu fiz para receber esse tipo de tratamento? Eu realmente não sei o que fiz...

Sam solta um riso fraco sem humor, e passa a mão pelos fios de cabelo, bagunçando-os lentamente.

— O problema, Benjamim — Ele se aproxima também. — É o que você não fez. Esse é o verdadeiro problema! — Seu sorriso amargo me atinge o peito de uma maneira que não consigo expressar.

— Sam, se isso foi por causa do que houve no passado, eu peço perdão, mas saiba que não consigo lidar com esse assunto. — Engulo com força o desejo insano de me render às lágrimas. — Sei que não reagi da melhor forma, mas eu te peço que por favor ignore a minha fraqueza, e me dê a chance de voltar a ser o irmão que costumava ser. Por favor.

— Vai embora Benjamim, se quer mesmo que as coisas não piorem entre nós dois: pare de insistir. — ele diz, dando dois passos para trás. — Pode ir!

Ainda fico ali, por pelo menos uns dois segundos, tentando digerir todas as suas palavras que descem cortando feito uma lâmina afiada dentro de mim. Depois, forço meus pés até a porta, abrindo-a sem saber exatamente qual direção seguir após tudo isso.

— Como entrou aqui? — questiona antes de me deixar sair.

Virei-me para ele, tentando arranjar um jeito de não mencionar o nome dela. Impossível.

— Júlia. — respondo baixinho, guardando as mãos nos bolsos.

— Hm. — resmungou, olhando para os lados. — E onde ela está agora?

— Ela saiu, pediu para que você avisasse quando eu fosse embora.

Samuel franze o venho e crispa os olhos sobre mim.

Minha Doce ConquistaOnde histórias criam vida. Descubra agora