CAPÍTULO 37

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_____⭐⭐⭐Tenha uma boa leitura! 📚____

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Tenha uma boa leitura! 📚
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        Eu, Júlia Bastos, deveria saber que minha vida amorosa nunca seria normal. Nada na minha vida é simples, qual é o meu problema, afinal?

Estava guardando minha bolsa no compartimento de madeira abaixo do balcão da recepção quando Gael e Miguel se materializaram ao meu lado.

Meu primeiro dia sem a Mirela havia acabado de começar, eu não estava nada empolgada, mas ao menos terei alguém para me ajudar quando as coisas apertarem.

— Bom dia! — Uso da minha boa educação e simpatia, mesmo querendo desesperadamente voltar para a minha cama e dormir. Acordei com um total de zero animação hoje.

— Trouxe o Miguel para te ajudar, ele será seu novo parceiro no crime.

— Serei um ótimo substituto da Mirela, aprendi algumas coisas com ela.

Miguel não me pareceu muito feliz com a ideia, acho que ele preferia estar em um outro lugar. Talvez eu não seja a única querendo ir embora antes mesmo do expediente começar.

— Vou tomar um café e já volto, tudo bem? Preciso acordar direito, minha noite não foi muito tranquila, estou exausto!!

— Pode ir, a loucura ainda não começou.

— Você nunca tem uma noite tranquila. Nem vou perguntar qual foi a última vez que passou uma noite inteirinha em casa. — Gael diz.

— Gosto de aproveitar oportunidades. — Soltou uma piscadela para nós antes de sair.

Gael aproveitou a ausência do amigo para me puxar mais perto e observar meu rosto como se eu estivesse escondendo alguma coisa.

— Trouxe o Miguel porque ele conhece bem a rotina, mas se a presença dele aqui trouxer algum desconforto para você, eu posso arranjar outra pessoa!

Fiquei por um tempo analisando seu rosto e suas palavras, Gael estava super sério, coisa que eu não estava nem um pouco acostumada a presenciar, e aquilo tudo me pareceu bem estranho. Sam havia me perguntado sobre a mesma pessoa, mas ontem aproveitei para esclarecer as coisas com Miguel, senti que eu estava sendo infantil demais ao fugir dele, por isso decidi explicar que não pretendia sair com ninguém da forma como ele esperava, não foi uma conversa difícil, ele parece ser o tipo de cara que nunca fica sozinho, é claro que eu não era seu único alvo.

— Não se preocupe com isso, vamos nos dar bem! — assegurei.

— Não está mentindo, está?

Gael apertou os olhos diante dos meus.

— Não..., mas por que isso de repente?

— Júlinha, minha boca é um tumulo.

Ergo as sobrancelhas.

Minha Doce ConquistaOnde histórias criam vida. Descubra agora