CAPÍTULO 17

520 69 5
                                    

____⭐⭐⭐Tenha uma boa leitura! 📚____

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

____
⭐⭐⭐
Tenha uma boa leitura! 📚
____

        Coloco o fone na orelha e volto a calçar minhas pantufas, segurando o celular em uma das mãos. Decidi ligar para os meus pais, faz dias que não nos falamos, acordei sentindo falta dos dois, não sei explicar direito, só achei que seria bom ouvir a voz deles.

Meu Deus, alguém lembrou que tem pais! Como está, filha?

— Bom dia, mãe! — Sorrio com o seu drama, foram apenas uns dez dias de demora. — Eu estou bem, e vocês, como estão? Acordei hoje com mais saudade do que o normal.

Estamos bem! Queria tanto que viesse nos visitar, Júlia. Ou melhor, queria que voltasse para casa. — Caminho pela cozinha, procurando ingredientes para o café da manhã. Sam agora decidiu que comerá tapioca com ovos mexidos, parece que os cereais vão ficar só para mim.

— A visita eu prometo, mas voltar de vez é complicado, mãe. Tenho um emprego aqui.

Morar com um rapaz que sequer é seu namorado é mais importante do que seus próprios pais?

— Claro que não, mãe! — Deixo a frigideira de lado e encosto o corpo na pia. — Não existem pessoas mais importantes do que vocês, mas morar aqui me ajuda a seguir com os meus planos. Além do mais, não vou ficar por muito mais tempo, já estou procurando algumas casas na redondeza.

Você diz isso como se pudesse me tranquilizar. Seu quarto ainda está aqui, do jeitinho que você deixou. Não esqueça que tem uma família, Júlia, você não precisa passar por nenhum sufoco.

— Sei disso, mãe! Prometo que vou visitá-los em breve. Onde está o meu pai?

Sam aparece na cozinha, arrastando o chinelo pelo piso enquanto esfrega os olhos, até parece que foi tirado da cama a força.

Seu pai está andando por aí, você sabe, ele não para! — Sorrio. — Eu digo a ele que você ligou. Mas, por favor, não fique tanto tempo sem dar notícias, tudo bem?

— Prometo, mãe. Amo vocês.

— Também te amamos, Júlia. Cuide-se.

— A senhora também. Beijo.

Fico por um tempo olhando a foto dos meus pais e sorrindo, coloquei ela pouco antes de sair de casa, assim, todas as vezes que estamos em uma ligação, são os rostos dos dois que aparecem ali, é uma das maneiras de senti-los mais perto de mim.

— Saudades? — Sam questiona enquanto esfrega os olhos inchados.

— Sim. Acho que no próximo final de semana vou pra lá, farei um esforço.

— Eles ficarão felizes. Sua mãe ainda me odeia?

— Ela não te odeia, Sam. Ela só ficou zangada quando me mudei pra cá. Eu compreendo, meus pais se preocupam comigo, é natural. Mas eu não queria voltar para casa e admitir que minhas expectativas para a vida adulta estavam altas demais.

Minha Doce ConquistaOnde histórias criam vida. Descubra agora