CAPÍTULO 44

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____⭐⭐⭐Penúltimo capítulo!Tenha uma boa leitura!

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⭐⭐⭐
Penúltimo capítulo!
Tenha uma boa leitura!

        Voltar para esse lugar trazia conforto a mim, mas eu sabia que não era só por colocar os pés em uma casa que abriga tantas lembranças boas de épocas tranquilas, mas também porque Júlia aceitou estar aqui comigo.

Achei que seria mais difícil convencê-la, desde que abriu a confeitaria seu nível de responsabilidade aumentou, portanto, afastá-la de tudo poderia ser bem complicado. Acontece que eu senti que queria compartilhar com ela tudo o que já vivi, apresentar a ela uma parte feliz do meu passado, quero que saiba tudo sobre mim. É um sentimento muito novo, nunca fui de me abrir ou expressar as coisas que sinto, mas hoje sei que sou diferente do que era, e isso me faz bem. Ela me faz bem.

Lembro-me de vir passar as férias aqui na Itália, a casa era da minha avó por parte de mãe, ela não morava aqui e sim em Burano, mas manteve o lugar para ocasiões especiais e visitas, sempre gostamos daqui. Atualmente, quem mora em sua antiga casa é a irmã mais velha da minha mãe.

— Vou congelar e morrer. — disse baixinho enquanto caminhávamos entre os vinhedos.

— Não te deixo congelar, prometo. Embora eu seja... como me chamam na empresa, mesmo?

Júlia ergue seu rosto para mim e aperta os lábios para comprimir os risos.

Chefe iceberg! — completei após fingir pensar. — Posso estar ficando maluco, mas eu tenho a impressão de que esse apelido foi você quem inventou.

— Em minha defesa, Mirela me ajudou! — disse rapidamente.

— Não é uma boa defesa, amor.

— Bom, antes de eu chegar, tinha: "O insensível filho do chefe", achei um apelido muito longo e quis simplificar!!

— Fiquei lisonjeado!!

Ouço seu riso.

— Eu também ficaria!!

— Gostava de correr aqui com meus primos, Gael era um deles. Desde pequeno já era um folião, fora que vivia se perdendo de nós e no fim encontrávamos ele quando estava aos berros. Eu, sendo o mais velho, tentava controlá-los um pouco, mas já sabe, ninguém controla a minha família.

— Na minha infância eu fazia comidinha com barro, corria pelo quintal de casa e tomava banho de mangueira... Tivemos uma infância bem parecida, não acha? — desdenhou.

— Gosto de ter você aqui, quando criança nunca imaginei trazer uma namorada tão linda e ainda por cima tão cheia de humor. — Ela ri. — Quando chegarmos na casa, você vai direto para o chuveiro, ok? Se eu te devolver doente, seus pais me matam!!

— Já está pensando em me devolver?

— Detesto pensar na ideia, acredite!

— Amanhã quero tirar fotos. — Ela se afasta de mim e segura uma das minhas mãos, esticando nossos braços. — Você me prometeu!!

Minha Doce ConquistaOnde histórias criam vida. Descubra agora