Você não muda, Mello

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Mello lia as páginas do Death Note atento, ele estava em um sofá comendo chocolate cercado por outros mafiosos

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Mello lia as páginas do Death Note atento, ele estava em um sofá comendo chocolate cercado por outros mafiosos. Mello se assustou vendo o caderno sair de suas mãos e supostamente voar indo em direção ao seu colega que estava próximo mexendo a um computador.

- Vocês viram? O caderno voou!

- É um caderno que mata pessoas, nada me surpreende mais na vida.- Outro de seus amigos que consideravam chefe falou rodeado por duas garotas.

- Chefe! Quem é esse? O cara de fantasia estranha! Quem é ele? Quem trouxe ele pra cá?- O homem que estava com o caderno na cabeça caiu no chão gritando apontando para parede.- Um Shinigami?- Falava sozinho.

- Que porra é essa?- Mello se perguntou.

- Ele disse que vocês vão poder vê-lo se tocarem no caderno. Por favor toquem no caderno, eu juro que não estou louco!- Pediu passando o caderno aos outros.

- Tá... Ta bom, pessoal é hora de tocar no caderno.- Passaram o caderno em mãos e começaram a gritar assustados vendo a figura estranha.

- O que é isso?

- Ele não estava aqui da última vez que eu o toquei!

- Eu mato ele?- Todos sacaram suas armas e começaram atirar.

- Boa tentativa mas humanos não podem matar Shinigamis.- Contou.

- Jack tem razão, isso não é fantasia, isso é um Shinigami de verdade, o que vamos fazer agora?- O chefe deles perguntou.

- Calma aí pessoal, vamos poder ter grande ajuda tendo um ser do além do nosso lado.- Mello sorriu.

...

- Está dizendo que essas regras foram inventadas?

- É sim, essas regras dos trezes dias e da inutilização são falsas.- o shinigami falou comendo uma das barras de chocolate de Mello.- Meu palpite que o Shinigami escreveu isso de brincadeira antes de dar o meu caderno a um humano.- Explicava enquanto Mello pensava quieto.

- Sidó, vai ficar de guarda lá fora. Vai ser útil pra nós você não poder ser visto por humanos!- Mello o encarava.- Vai lá pra fora e fica de guarda pra mim.- Ordenou.

- O que deu nesse cara? Ele é só um humano mas é assustador...- O Shinigami saiu resmungando  para o seu novo posto.
...

Mello tentava fugir, boa parte de seu pessoal estava caída no chão, ele correu para sua sala de monitoramento para olhar as câmeras, seu esconderijo estava sendo atacado pela força tarefa japonesa.

- Yagami de novo né?- Mello ria enquanto Soichiro Yagami estava atrás dele.- Eu devia ter te matado quando tive a chance, a história se repete, mas eu nunca sonharia em um milhão de anos que eu estaria negociando o caderno com você de novo.

- Seu nome verdadeiro é Mihael Keehl.- Falou deixando Mello um pouco transtornado.- Acabou Mello é hora de você se entregar! Se não resistir eu não mato você, tem a minha palavra.- Senhor Yagami abriu o caderno.- Sabe como funciona, eu escrevo o seu nome e você morre, solta esse gatilho e põe a mão pra cima!

- Yagami...- Mello resistia.

- Para! Já escrevi o seu primeiro nome, leva um segundo pra escrever seu sobrenome!

- Você não vai fazer isso, você sabe muito bem que eu nunca pensei em te matar... Diz aí Yagami, você nunca matou alguém não é?- Mello o enrolava enquanto seu comparsa no chão tomava tempo para pegar a metralhadora e disparar contra Yagami que caiu ferido.

- José! O caderno!- Mello gritou correndo até uma máscara contra gás.

- Droga! Esse imbecil não quer soltar, filho da mãe!

- An?- Chegaram outros reforços japoneses. Aizawa viu que José estava tentando matar seu chefe e atirou contra ele.

- Acertaram o chefe!- Matsuda falou.

- Acabou Mello, você está preso, levante as mãos!- Aizawa e os outros apontavam armas em direção a Mello que se virou aos poucos levantando as mãos e ativando um detonador explodindo parcialmente o prédio todo.

...

Near estava sentado no chão cercado de brinquedos. Poucos membros da SPK haviam sobrado, Near, Rester, Gevanni, Yuna e Lidner restavam para completar a missão.

- Near, o que acha disso tudo? Estou muito interessado para ouvir suas idéias sobre o caso.- Rester falou.

- O atual Kira é bobo e super confiante, sem falar que não coopera com a força tarefa, tanto que eu suspeito que ele trabalha com eles.- Near brincava com robôs e aviões. Yuna ficou pensativa, Near havia notado sua rápida mudança de expressão, ela tinha outras informações muito valiosas sobre o caso Kira quem nem ela própria sabia ser tão importante. Near não ia forçá-la a falar algo, ele sempre a esperava ficar confortável em contar algo.

- Você acha?- Rester perguntou.

- Isso tornaria o segundo L e o Kira a mesma pessoa!

Light Yagami ficou como L no Japão, Lawliet sempre batia na mesma tecla que ele era suspeito, alguns achavam que era perseguição mas tantas coisas fazem sentido... L nunca errou, será que ele sempre soube? Não pode ser Light, a regra dos treze dias anula tudo. Maldição!- Yuna pensava quieta tentando formular alguma coisa mesmo que não querendo que fosse verdade.

- É sim, admito que tenho sete por cento de certeza, não se preocupe Comandante Rester, supor coisas faz parte de qualquer investigação, se estivermos errado, é só pedir desculpa.

- Pessoal, tem uma coisa acontecendo...- Gevanni entrou na sala.

- O que foi, Stephen? Está tão alvoroçado.- Yuna perguntou.

- Como o FBI está sem uma direção oficializada, estamos praticamente sozinhos, então o Presidente está discursando no canal nove.- Ligou a TV e todos se juntaram.

- “Bom dia, senhores, eu vou tentar ser breve... Os Estados Unidos não vão mais se opor ao Kira!”- Muitos jornalistas se levantaram alvoroçados.

- Isso não tá acontecendo!!- Gevanni falou bravo.

- Se isso acontecer... Vamos estar arruinados, a SPK é justamente contra o Kira... Não podemos nos opor a isso, Gevanni, nós dois somos agentes do governo.- Yuna explicou.

- “Justiça? Não... Não foi isso que eu disse, mas por causa do Kira a guerra e o conflito deixaram de existir, organizações criminosas estão em ruínas, não só nos EUA mas também no mundo todo, quem desafiar Kira vai morrer, isso é fato. Não reconhecemos Kira como símbolo da justiça, mas como país não vamos tomar atitudes contra ele!”

- Deve está brincando comigo, não há como acreditar que Kira vá levar algo de bom...- Near se pronunciou.

- Near!!- Rester o chamou mostrando as câmera. A agente Lidner andava a frente e Mello estava atrás dela com uma arma apontada na cabeça da mulher.- O que vamos fazer?

- Deixar entrar...- Mello entrou armado rendendo a moça. Near estava sentado no chão de costas para ele, Rester e Gevanni estavam com suas pistolas diretamente com Mello na mira, Yuna estava calma, a presença de Mello para ela sempre fora familiar.- Mello, bem vindo.- Near o saudou.

𝑨𝕷𝑰𝑽𝑬 | 𝐋  𝐃𝐞𝐚𝐭𝐡 𝐍𝐨𝐭𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora