L, mais conhecido como o melhor detetive do mundo foi designado para a tarefa de encontrar Kira: Um ser humano que se acha um Deus e vem punindo criminosos no Japão. Desde a infância L vem sendo conhecido como prodígio por todos, por seus sucessores...
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- Larga a arma!- Rester mandou a Mello.
- Por favor, abaixem as armas, um tiroteio aqui não levaria a nada.- Near pediu.
- Senhor mas com todo respeito, Mello matou os nossos parceiros.- Gevanni lembrou.
- Já disse, não preciso repetir, lembre-se que nosso principal objetivo é pegar Kira, matar Mello agora não vai beneficiar em nada nossa investigação.
- Tá legal.- Todos na sala abaixaram as armas.
- Tô vendo que as coisas estão como você planejou Near.- Mello tirou o capuz que cobria seu rosto, Mello tinha a parte do olho direito queimado pela explosão.
- É, imagino que você já saiba do Segundo L pela Lidner, eu proativamente sei quem é o Kira, só pelo o que você fez.
- Ah! Cala boca Near!- Mello gritou apontando a arma ao mais novo, Gevanni e Rester também levantaram suas armas.- Você tem a Yu, isso é hacker! É injusto, ela participou ativamente da força tarefa japonesa, você tem vantagem!
- Eu trato isso como se fosse um jogo de xadrez, não devia falar assim da Yu, ela é a rainha do meu xadrez. E mesmo se eu tivesse vantagem, Yu com certeza não me disse tudo o que sabe, nem ela mesma sabe que algo possa ser tão crucial!
- Eu não sou bobo ou um peão pra você usar como seus quebra cabeças!
- Mello, se você quer mesmo atirar em mim, vai em frente, atira!- Near o confrontou, Mello titubeou um pouco nas colocou o dedo no gatilho.
- Para!- Yuna se meteu no meio de Mello e Near, segurou a arma e colocou contra o próprio peito.
- Se atirar nele ou nela vamos ser obrigados a atirar em você.- Lidner falou.
- Não vai adiantar se você ou Near morrerem, é exatamente o que Kira quer! Se veio aqui atirar em alguém, atira em mim!- Yuna falou com todas as letras.
- Hum!- Falou bravo abaixando a arma.- Têm razão mas eu só estou aqui por uma coisa, eu vim pegar a fotografia que está com você.
- Claro, eu peguei no orfanato, só tem uma e não foi feita nenhuma cópia.- Near segurava a foto.
- Eu já falei com todo mundo que conhece o seu rosto, tanto dentro como fora da Wammy’s House, não vão falar nada.- Yuna confirmou, Near jogou a foto e Mello pegou olhando no verso dela escrita: “Querido, Mello”
- Era só isso que queria comigo, Mello?- Near perguntou fazendo Mello ficar calado e semi cerrar os olhos.
- Near... Vamos acertar uma coisa, eu não tenho a intenção de trabalhar junto com você nisso.
- É, eu sei...- Near disse pouco se importando.
- Ao mesmo tempo não posso pegar minha foto e só sair, não seria certo, então vou pagar minha dívida.
- Hum?
- O caderno matador pertence ao Shinigami, quem tocar nele pode ver um Deus da Morte!
- Isso é loucura!- Rester ficou chocado.
- Quem é que vai acreditar nisso?- Gevanni perguntou.
- Eu acredito.- Yuna falou sem hesitar.
- E eu.- Near a seguiu.- De que adiantaria ele contar uma mentira grosseira dessas mesmo se ganhasse alguma coisa poderia inventar uma informação mais verosímil, portanto esses deuses da morte devem existir.. . - Eles existem... Eu e L já vivos um de perto, se chamava Rem, ele sumiu, só havia areia encontrada no mesmo dia em que meu pai e meu namorado foram mortos...- Yuna soltou a informação como se tirasse algo entalado da garganta, cerrou os punhos e abaixou a cabeça. - Estrelinha do meu céu, está bem?- Near perguntou.
- Yuna...- Mello se aproximou da moça a vendo abalada.
- Pro seu próprio bem, por favor se afaste dela, já apontou uma arma pra ela hoje, não confio em você.- Gevanni se meteu no caminho dele, Mello se afastou bufando de raiva.
- O caderno que eu consegui pertenceu a outro Shinigami talvez até o próprio Kira, porém algumas regras escritas nele são falsas. É só o que eu posso dizer por enquanto.- Mello deu as costas e começou a andar até a saída.- Near...- Parou.
- Mello?
- Qual de nós vai chegar ao Kira primeiro?- Disse mordendo uma barra de chocolate.
- A corrida começou...- Near mexia no cabelo.
- Seguimos os dois na mesma direção, eu vou esperar você.
- Hum, certo.
- E Yuna, fica bem!- Mello falou a jogando um chocolate e indo embora. - Acho que não é uma boa ideia comer isso, ele é um criminoso pode...- Gevanni começou.
- Stephen! Por favor, eu conheço Mello, ele é praticamente meu irmão, não faria mal a mim.- Desembrulhou o chocolate o comendo. ...
Near estava brincando com umas cartas, estava quieto, quando estava quieto demais significava que raciocinada algo genial ou totalmente sem nexo.
- Gevanni, comunique-se com o L.- Pediu.
- Sim, senhor!
- “Sim?”
- L, acha que devia saber que pegamos o Mello mas ele fugiu logo depois, interrogamos ele por um tempo.
- “Ele não fugiu de verdade, não é? Você o deixou escapar, estou certo?”
- Não... Tentamos segurar mas ele foi rápido, enfim, Mello falou que tinha um Shinigami relacionado ao caderno, você pode confirmar a existência dessa criatura?
- “Posso e digo que um Shinigami existe, não partilhei essa informação com você porque no início achava que não ia acreditar.”
- Eu quero fazer umas perguntas ao Shinigami, na verdade o que mais me incomoda é a questão dessas regras escritas no caderno, tenho motivos pra acreditar que uma delas é falsa.
- “Uma regra falsa?”
- É, L... Eu estou interessado em saber o que acha disso, de todas qual você acha que é falsa, eu quero saber...
- “Por eliminação, a escolha óbvia a que diz que o proprietário de um caderno morre se não escrever um novo nome em trezes dias, eu não acredito nisso.”
- Achei que diria isso, cheguei a mesma conclusão...
- “Shinigami, você conhece bem as regras do caderno, alguma delas é falsa?”- L perguntou.
- Entendi! Então tem um Shinigami aí com você?- Near soltou um sorriso genuíno.
- “Tenho.”
- É mesmo? Acho que estou começando a entender as coisas, em outras palavras Kira está aí e está fazendo o Shinigami mentir... Se tiver algum problema, sugiro que verifiquemos a regra da seguinte forma, eu me ofereço para escrever o nome verdadeiro de Mello no caderno, é claro que significa que ele vai morrer e se eu morrer trezes dias depois eu acho que o Kira vence. Testar essa regra só pode beneficiar a investigação do Kira e fora a minha possível morte não teria nenhuma desvantagem.
- “Você pode esperar um pouquinho? Vamos discutir essa questão.”- Near esperou em pouco para obter uma resposta.- “Near, conversamos a respeito e não devemos permitir que use o caderno assim.”
- Eu tive a sensação que diria isso, só mais uma pergunta aos membros da força tarefa japonesa. Houve algum momento na investigação que o segundo L fosse suspeito de ser o Kira mesmo que as suspeitas fossem ser desfeitas depois? Se ouviram algumas dessas conversas aqui e tem alguma intenção de ajudar a investigação e pegar o Kira, liga pro número que eu vou dar, a noite eu atendo, a escolha é sua...- Desligou.
