𝑨𝕷𝑰𝑽𝑬 | 𝐋 𝐃𝐞𝐚𝐭𝐡 𝐍𝐨𝐭𝐞

Eu sempre te amarei

...

- Então eles me fecharam não é? De quantos seguranças uma mulher precisa afinal?- Matt estava cercado por todos os lados de carros pretos, eles saíram do carro já com armas apontadas.

- Deixem ele!- Yuna freava a moto.

- Ei, calma, me dá um tempo.- Matt saía do carro com as mãos levantas e fumando.- Desde quando japoneses podem andar com armas tão grandes? Vocês me pegaram faço parte de todo esse incidente e desse sequestro, significa que vão ter muitas perguntas, não vão atirar...- Todos estavam com o dedo no gatilho.

- Esperem!- Yuna gritou correndo mas os homens começaram a alvejar Matt por todos os lados o fazendo cair.

- Idiota, aposto que não ia dizer nada. A morte é a única forma de pagar os crimes contra o Kira.- Um dos homens falou.

- Não!!- Yuna correu até Matt e o abraçou.- Matt, por favor fica aqui comigo.- Começou a chorar.

- Vá com o Mello, proteja nossos irmãos... Espero que um dia me perdoem por partir, pega o meu jogo, tá no bolso da minha jaqueta, entrega a Linda, ela vai ter uma vida incrível... E diz que eu a amo e sempre a amarei.- Matt falava devagar fechando os olhos.

- Matt! Mail... Não!- Yuna obedeceu ao pedido de Matt, andou de volta a todos aqueles guardas que estavam lá.

- Ei você, conhece ele? É uma cúmplice?- Um dos seguranças segurou um dos pulsos de Yuna.

- Me solta! Tira suas mãos nojentas de mim! Ele só tinha vinte anos!- Yuna estava com um misto de tristeza e raiva profunda, golpeou o segurança, usou a arma de fumaça dispersando a multidão que chegava e correu até a moto fugindo.- Onde você tá?- Ligou para Mello pilotando com a voz embargada.

- Chegando nos correios, vem pra cá agora! Cadê o Matt?

- Eu te falo quando chegar aí.

- Yuna! O que foi que aconteceu? Me diz...- A ligação cortou pois Yuna estava sendo seguida e atiraram no seu celular.

- Ótimo, agora isso!- Acelerou a moto.

- Pare agora esse veículo!

- Como quiser!- Yuna virou a moto de propósito a fazendo cair e usando a moto como proteção quando derrapava no asfalto.

- Prometemos não matar você se se entregar.- Três homens saíram do carro um deles estava armado.

- Matt já estava rendido, não confio em vocês! Vai ser um contra três.- Yuna correu até o homem com uma arma chutando sua mão para cima e agarrando a sua mão para largar o revólver.- Solta isso!- Yuna deu um chute na barriga do segurança o fazendo soltar a arma e cair no chão. Yuna pegou o revólver e o jogou longe.

- Pega ela!- Os dois últimos foram pra cima dela a fazendo os golpeá-los.

- Obrigada, curso de lutas do FBI, serviram pra alguma coisa!- Ligou de novo a moto.- Mello, por favor me desculpa, eu estraguei a pintura da sua moto.
...

- L, não foi eu quem sequestrou Takada.- Near falava.

- “Ah, é mesmo? Então só pode ser o Mello.”

- É, isso mesmo, eu tenho que ser sincero com você, um de nossos membros estava acompanhando Takada e confirmou, foi Mello que levou ela, peço desculpas por deixar isso acontecer enquanto um de nós fazia a segurança.

- “Near, há alguma maneira de contactar o Mello?”

- Não, acho que é impossível apesar de ter um método pra entrar em contato com ele mas não tem como responder nessa situação.

- “Ok, se tiver alguma novidade me avise e vice versa.”- Light desligou.

- Comandante Rester, conseguiu contactar o Mello?- Near perguntou.

- Ainda não, estamos do mesmo jeito.

- E a Yuna e o Matt?- Linda perguntou nervosa.

- Mello e Matt estão com os celulares desligados e de Yuna está totalmente fora do ar, não dá nem pra rastrear.

- Que ótimo essa porcaria!- Near falou bravo.- Os dois estão fazendo sei lá o que e agora eu perco o docinho favorito do Lawliet... Ai que ódio, se L estivesse aqui me mataria por isso!

...

Mello entrou com a moto em um caminhão de correios vazios e deixou Takada lá dentro e foi pro lugar do motorista.

- Mello!!- Yuna chegou no local indicado.

- Yuna!- Mello estava disfarçado de entregador.- Cadê a moto?

- Tá aqui! Desculpa, eu juro que compro outra.

- Não tem problema, não podemos deixar nenhum rastro.- Mello colocou gasolina e depois queimou a moto.- Vamos pro caminhão, Takada já está dentro dele sem nenhum pertence.- Falou tirando a roupa de entregador e voltando para o local de motorista, Yuna entrou no caminhão no passageiro ao lado de Mello.

- Me desculpa...

- Pelo o que? Você tá bem?- Perguntou preocupado vendo a moça abalada e Yuna ligou a televisão no noticiário.

- “Quanto ao suspeito baleado ainda não podemos identificá-lo, a polícia está rastreando outro suspeito...”

- Ah Matt, nunca pensei que você seria morto... Lamento.- Mello falou triste.

- Eu não pude salvá-lo... Por que isso tá acontecendo outra vez?- Yuna colocava a mão no rosto e chorava.

- Fica calma... Você não tá bem, tá toda suja, com a roupa cheia de sangue e machucada, você tem que voltar pro Near e pra Linda.

- Não... Eu consegui despistar os seguranças.

- Yuna, não é hora de teimosia, vou te deixar na outra esquina, é perto da SPK, vai pra casa!- Yuna concordou com a cabeça.

- Mello...

- O que foi?

- Coloca o cinto, não quero que aconteça nada com você.- Pediu.

- Tá bom.- Mello parou o caminhão.- Olha, não tem ninguém, é perfeito pra você sair.- Mello desceu do caminhão e foi até a outra porta e ajudou Yuna a descer.

- Você vai ficar bem não vai?- O abraçou.

- Vou sim, depende do que for o significado de bem pra mim, essa é a única coisa que pode ser feita, se eu não fizer...

- Mihael...

- Toma.- Mello tirou do pescoço um colar prateado de cruz e colocou na mão da moça.

- Eu já tenho um lembra? Você me deu, é o meu amuleto da sorte.- O mostrou.

- Eu sei, mas esse você vai ter que me devolver, é uma confirmação que eu vou voltar pra você e vai me entregar de volta.- Mello sorriu.

- Tá bom... Mas eu quero um rastreador, não vou ficar bem se não souber onde vai estar...

- Ok, fica bem, eu te amo, sempre te amei e sempre vou te amar.- Mello sorriu e beijou Yuna na bochecha e enxugou suas lágrimas.- Eu tenho que ir agora.- Yuna soltou a mão de Mello que segurava forte.