FINALIZADA
Se ficou para trás, significa que houve um motivo para não fazer parte do seu presente, mas é se o amor não acaba, e mesmo revivendo todas as incertezas e dores, ainda há amor. Um amor do passado no presente.
Meus amores, acabei de ver que Justin vai lançar a versão Deluxe de Justice, então eu pensei bom acho que vou dar um presentinho para elas também, então surpresa, tem capitulo hoje e amanha.
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CAPITULO TRÊS
— Ela está acordando. – abro meus olhos, vendo o quarto cheio de homens, Devon estava sentado ao meu lado, Chaz e Ryan estavam nos pés da cama, Kill e Darkness estavam na porta, e Jaxon estava encostado no canto mais distante e escuro do quarto.
— Está sentindo algo? – Chaz caminhou se sentando ao meu lado.
— Eu coloquei você no soro só por precaução. – Devon diz, se levantando. — Seu corpo entrou em colapso devido a todas as situações que está passando. – o mesmo olha de canto de olho para Jaxon. — Vou ver Justin. – olho para o relógio sobre a parede, constatando que já é fim de tarde e, eu dormi mais de seis horas.
— Estou bem. – respondo Chaz, me sentando na cama.
— Kill traga algo para ela comer. – Ryan pede, Kill assente, sumindo pela porta com Darkness em seu encalço.
— Amél...
— Podem sair, por favor. – corto Jaxon, fechando meus olhos, minha cabeça estava bem pior agora.
— Você está sentindo algo? – Ryan questiona, preocupado.
— Não, eu quero ficar sozinha. – digo, encostando minha cabeça na cabeceira da cama.
— Preci... – Chaz começou.
— Saiam. – rosno, escutando suspiros, e então, a próxima coisa que eu ouço é a porta se fechando.
Só então, deixo com que minhas lágrimas caiam. Eu sabia que meu choro era capaz de ser escutado, e eu não ligava, não estava querendo esconder de ninguém o quanto estou machucada. Eu estou tão cansada deles brincando com minha vida, como se fosse um jogo de videogame, toda a minha vida foi controlada por eles; meu emprego; meu apartamento; minha faculdade; até meu bebê, toda minha vida era um jogo para eles.
— Eu disse que quero ficar sozinha. – digo em meio aos soluços, quando Chaz adentra o quarto.
— Anne. – estica o braço com o telefone em mão, e eu o pego imediatamente.
— Ele não quer tomar os remédios, e não come desde de ontem. – ela diz, assim que posiciono o telefone na orelha, não consigo conter o soluço. — Ame, você está chorando? Eles te machucaram? – sua voz mostrava sua preocupação.
— Eu vou desligar e fazer uma chamada de vídeo, dê o celular para ele, ok? – peço, e Anne concorda.
Encerro a chamada, respirando fundo. Chaz me oferece uma toalha, pego-a de sua mão, passando a mesma que se encontra úmida por todo meu rosto, me recompondo antes de ligar para Anne novamente. Reprimo um soluço, quando o rosto pálido de Ryder aparece na tela, debaixo de seus olhos as olheiras eram escuras, e sua boca se encontrava tão pálida quanto seu rosto.
