FINALIZADA
Se ficou para trás, significa que houve um motivo para não fazer parte do seu presente, mas é se o amor não acaba, e mesmo revivendo todas as incertezas e dores, ainda há amor. Um amor do passado no presente.
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CAPÍTULO VINTE E CINCO
Amélia Foster
Suspiro aliviada, ao sair do quarto do novo paciente da clínica. Ele estava há mais de trinta anos bebendo e, a desintoxicação, estava sendo difícil.
Faz duas semanas do acidente de carro e eram raros os dias que Justin me deixava sair de casa para vir trabalhar na clínica. O número dos meus seguranças aumentaram e, em vez de um carro, agora toda vez que eu fosse sair de casa, dois carros me seguiam. Hoje eu tenho uma consulta regular com Dylan e estava animada para ver meu bebê.
— Você estava com o novo paciente? – me assusto, quando abro a porta do meu escritório, encontrando Justin sentado na minha cadeira.
— Sim. – respondo, adentrando a sala, com seu olhar de repreensão sobre mim.
— Sozinha? – questiona, relaxando o corpo em minha cadeira.
— Sim. – dou de ombros.
— Amélia...
— Dark estava por perto. – corto-o.
— Se ele fosse agressivo, não importava se Dark estavesse por perto. – rebate. — Não quero você indo sozinha.
— Amélia, estou só tentando te proteger. – ele diz, se levantando e caminhando até mim.
— Esse é meu trabalho, Justin. Não vou deixar de fazê-lo. – ele para em minha frente, com as mãos no bolso da calça social.
— Quantas vezes um deles não surtou e acabou te empurrando, te batendo? – me mantendo em silêncio, porque ele estava certo. — Foi o que eu pensei. Você está grávida, Amélia. Não estou pedindo para não fazer seu trabalho, estou pedindo para você ser mais cuidadosa.
— Eu vou ser. – respondo, e logo ele circula minha cintura com um braço, selando nossos lábios.
— Está pronta? – assinto em resposta.
— Só vou pegar minha bolsa. – digo, me afastando do mesmo, indo até minha mesa.
— Onde você quer passar seu aniversário? – questiona, enquanto caminhamos para fora da clínica.
— Como assim? – olho confusa para ele.
— Escolha um lugar. – ele dá de ombros.
— Justin, não podemos viajar no meio do mês. – meu aniversário seria semana que vem.
— Não podemos? – ele sorri convencido e eu reviro meus olhos.
— Grécia. – soltei, entrando no carro. — Quero ir para a Grécia.
