FINALIZADA
Se ficou para trás, significa que houve um motivo para não fazer parte do seu presente, mas é se o amor não acaba, e mesmo revivendo todas as incertezas e dores, ainda há amor. Um amor do passado no presente.
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EPÍLOGO
Um ano depois...
Justin Bieber
Termino de abotoar a camisa social preta e jogo o paletó em cima da mesma. Faltava uma hora. Uma hora para Amélia ser minha para sempre. Um ano atrás, quando pedi ela em casamento, eu queria me casar no próximo mês. Mas, Amélia, merece um casamento para ela se lembrar para sempre e, porra, eu vou dar isso à ela hoje.
Estamos nos casando na basílica Notre-Dame em Montreal e, depois, teremos a festa no salão do nosso hotel. Amélia queria algo simples só para nossa família, mas eu não poderia deixar de convidar algumas pessoas para a cerimônia, então, acabamos com dois mil convidados.
— Ryder – chamo-o, quando chego na sala da suíte do hotel em que estávamos. Ele sai da cozinha, segurando um copo de água.
Ryder estava uns vinte centímetros maior, ele agora tinha alguns músculos, ele parecia a versão jovem do Leonardo DiCaprio. Amélia estava tendo problemas para lidar com as marias gasolinas atrás dele.
— Cadê seu irmão? – pergunto, e ele franze as sobrancelhas.
— Ele estava deitado na sua cama. – ele diz.
— Porra. – sussurro, já começando a procurar o piralho.
Benjamin está com um ano e dois meses e, desde que começou a andar com dez meses, não temos mais um segundo de paz. O garoto some de você tirar os olhos dele e, a próxima coisa que encontramos é algo quebrado, rasgado ou no caso das paredes do meu escritório totalmente manchadas de canetinhas.
— Vocês perderam algo? – Dark adentra a suíte com Ben tentando sair de seus braços.
— Chão – ele resmunga para Dark. —, agora. – ele já estava falando algumas palavras também e, adivinha quais são suas preferidas; não, agora e mamãe.
— Estava pronto para descer pelo elevador. – Dark coloca ele no chão e ele vem cambaleando até mim.
— Mamãe! – ele grita, me olhando com seus grandes olhos castanhos.
— Não seja um merdinha, garoto. – pego-o no colo, fazendo cócegas em sua barriga, sua gargalhada preenchendo o quarto.
— Edinha. – ele diz entre o riso e eu suspiro. Mais um palavrão para seu vocabulário e para o desespero de sua mãe.
— O que será que ela vai te pedir por isso? – Ryder sorri, pegando seu irmão de mim.
— Ela comentou que queria novos equipamentos para a clínica. – Dark deu de ombros.
