FINALIZADA
Se ficou para trás, significa que houve um motivo para não fazer parte do seu presente, mas é se o amor não acaba, e mesmo revivendo todas as incertezas e dores, ainda há amor. Um amor do passado no presente.
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CAPÍTULO VINTE E OITO
Amélia Foster
— Então? – pergunto à Dylan, ainda olhando para a tela onde mostrava meu bebê.
— Ele está já posicionado. – Dylan sorri. — Ele pode vir a qualquer momento. – suspiro ansiosa.
Estávamos na segunda semana de agosto, data que estava prevista para o bebê nascer. As últimas semanas foram as mais cansativas, meus pés estavam sempre inchados, minhas costas doíam e eu não conseguia dormir direito, mas tudo isso valia a pena, quando eu lembrava que em poucas horas, ou dias, eu estaria com meu filho nos braços.
— Você não quer mesmo ir para o hospital? – Dylan questiona. Ele queria que eu fosse para o hospital e aguardasse lá, até o bebê decidir nascer, mas eu não queria, estava mais confortável em casa e, o hospital ficava a menos de cinco minutos de carro.
— Estou bem em casa. – digo, e ele concorda com a cabeça, saindo do quarto. Justin se ajoelha na minha frente, com suas mãos em minha barriga.
— Eu não vejo a hora de segurar você. – ele sussurra, dando um beijo na minha barriga.
Eu segurava as lágrimas todas as vezes que ele esquecia a pose de macho alfa e se derretia por nosso bebê, era a coisa mais linda de se ver.
– Será que tem alguém nessa casa? – Justin me olha confuso, quando a voz de Anne ecoa por toda casa.
— Ela não viria só depois do bebê nascer? – ele questiona, se levantando.
— Sim. – respondo, saindo da sala onde eu era atendida, e caminhando para a sala com Justin me seguindo. Na entrada da sala, Anne estava parada ao lado de uma mala preta grande. — Pensei que só viria quando ele nascesse. – digo, indo até a mesma.
— Eu não aguentei. – ela me abraça, logo depois se ajoelhando e beijando minha barriga. — Eu não queria perder o nascimento do meu bebê. – sinto as mãos grandes de Justin em minha cintura e, logo ele me puxa para longe de Anne, suas mãos parando possessivamente em minha barriga.
— Meu bebê. – ele grunhi para ela, que revira os olhos.
— Onde é meu quarto? – ela sorri, me olhando.
— Nem fodendo. – Justin sussurra em meu ouvido. — Você vai ficar no hotel. – Justin diz para ela, e eu suspiro, prevendo a briga que os dois iriam ter agora. Saio dos braços de Justin, indo para a cozinha, ouvindo suas vozes começarem a subir o tom.
— Essa é a voz de Anne? – Ryan questiona, entrando pela porta de correr que dava para o jardim.
— Sim. – mordo a maçã em minhas mãos, me sentando na banqueta, escutando o silêncio vindo da sala. Poucos segundos depois Justin adentra a cozinha emburrado.
