FINALIZADA
Se ficou para trás, significa que houve um motivo para não fazer parte do seu presente, mas é se o amor não acaba, e mesmo revivendo todas as incertezas e dores, ainda há amor. Um amor do passado no presente.
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Capítulo doze
Mergulho uma das minhas mãos pelos fios loiros de Justin, quando seus lábios descem por meu pescoço, arrepiando meu corpo, seu peito vibrou em baixo da minha mão e eu suspirei, voltando à mim.
— Justin. – sussurro, e seus lábios voltaram para os meus, me fazendo esquecer de mim novamente. Seu beijo com gosto fraco de vinho e menta, seu peito vibrou novamente, então percebi que era seu celular. — Justin. – resmungo em sua boca, empurrando seu peito. — Seu celular. – consegui dizer.
— Deixa tocar. – ele sussurra, segurando meu lábio inferior entre seus dentes antes de voltar a me beijar. Gemo em seus lábios, sentindo sua mão descer pelas minhas costas por dentro do meu vestido, apertando minha bunda. — Porra. – ele rosnou, quando o celular voltou a vibrar novamente.
Empurro seu peito e ele se afasta um pouco para pegar o celular com a respiração ofegante, olho em volta, vendo que estávamos parados na cobertura, com as portas do elevador abertas.
— Fala logo, porra. –ele rosnou no telefone. — Que porra é essa, Dark? – ele grita, saindo do elevador e eu o sigo, meu corpo esfriando na mesma hora, retiro meus saltos. — Estou descendo. – ele rosnou, desligando celular.
— Tudo bem? – pergunto, e ele se vira para mim, seus cabelos bagunçados dos meus dedos, sua boca levemente avermelhada e inchada no nosso beijo. Seus olhos se suavizaram.
— Eu vou ter que resolver um problema. – ele diz, se aproximando de mim. — Me espere, ok? – ele sela nossos lábios.
— Ok. – ele sela nossos lábios mais uma vez, sumindo no elevador.
Suspiro, seguindo para meu quarto, tiro meu vestido, deixando o mesmo jogado no chão, pego uma camisa de Justin que estava sobre a cama, colocando-a. Caminho até o banheiro e retiro toda minha maquiagem, logo me deitando. Eram uma hora quando desisti de lutar contra o sono e dormi esperando Justin voltar.
— Babe. – escuto no fundo da minha mente. — Ame. – sinto cócegas no meu rosto, me fazendo resmungar. — Você está atravessada na cama, me deixe deitar. – abro meus olhos, encontrando Justin me olhando divertido.
— Que horas são? – me arrumo na cama, e ele se enfia debaixo dos cobertores, me puxando contra seu peito.
— Tarde. – sussurra, sua mão mergulhou no meu cabelo, massageado meu couro cabeludo e, eu não demorei muito para pegar no sono novamente.
Acordei e Justin não estava mais na cama, então, me levantei e fui para o banheiro. Depois de fazer minha higiêne matinal, eu caminho até a sala.
