FINALIZADA
Se ficou para trás, significa que houve um motivo para não fazer parte do seu presente, mas é se o amor não acaba, e mesmo revivendo todas as incertezas e dores, ainda há amor. Um amor do passado no presente.
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CAPÍTULO VINTE E SEIS
Justin Bieber
Dividia meu olhar entre, a tela onde eu via meu filho se mexendo, e a barriga de sete meses de Amélia, que fazia leves ondulações combinadas com os movimentos do nosso bebê dentro dela.
Porra eu nem tinha visto esse garoto e já o amo tanto.
— Como sempre, ele está bem, ele vai ser um bebê grande. – Dylan diz, desligando os aparelhos. — Sua pressão e peso também estão bons. – ele me entrega o lenço e, eu limpo o gel da barriga de Amélia, sentindo o leve chute na minha mão.
— Ainda podemos fazer o parto normal, certo? – ela questiona, sentando-se na cama.
— Sim, mas vamos acompanhar nos próximos meses. – Dylan se levanta. — Preciso correr para o consultório. – com um aceno de cabeça, ele sai do quarto.
Desde a ameaça contra o nosso bebê, Amélia não tem saído de casa, ela trabalha em casa. Ela escolheu todos os móveis do quarto do bebê pela internet e, no último mês, ela saiu uma única vez e foi comigo.
Estou indo menos ao escritório também, para não deixá-la sozinha. Na semana seguinte do ocorrido, ela tinha pesadelos todas as noites e, foda-se, Ives e Alexia precisam estar rezando muito para eu não achá-los, porque quando isso acontecer, não vai sobrar nem um fio de cabelo deles para contar história.
— Esse lugar ainda me dá arrepios. – ela diz, saindo da cama.
Nos mudamos para a mansão de Jaxon. A segurança aqui era muito melhor e, ele, Chaz e Ryan estão na cobertura. Eu mandei montar em uma das salas subterrâneas um consultório com tudo que era preciso para Dylan poder atender Ame em casa.
— Baby, foi essa sala que nos uniu novamente. – fecho a porta da sala, caminhando ao lado dela pelo corredor.
— Não, o que nos uniu foi você admitindo que foi um completo babaca. – reviro meus olhos. — Afinal, para que todas essas salas subterrâneas?
— Tem uma academia aqui. – aponto para a porta que passávamos. — Alguns são só quartos, Jaxon não gosta de usar os de cima com as garotas.
— Anne não me retorna. – ela muda de assunto, olhando para o celular, enquanto entrava no elevador.
— O que está acontecendo? – pergunto, apertando o botão para o primeiro andar.
— Um paciente novo está tendo uma desintoxicação difícil. – ela diz, suspirando e saindo do elevador assim que as portas se abrem.
