FINALIZADA
Se ficou para trás, significa que houve um motivo para não fazer parte do seu presente, mas é se o amor não acaba, e mesmo revivendo todas as incertezas e dores, ainda há amor. Um amor do passado no presente.
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CAPÍTULO ONZE
Amélia Foster
Suspirei, quando o raio luz bateu em meu rosto, me lembrando que esqueci de fechar as cortinas quando fui deitar ontem, mas eu tinha ficado perdida olhando as estrelas. Sento-me na cama, pegando meu celular na mesa ao lado, vendo que já eram meio dia. Eu estava dormindo mais que o normal nos últimos dias.
Me levantei no momento que minha porta foi aberta, e um Justin sem camisa, somente com uma calça de moletom, parou na porta
— Estava vindo te acordar. – diz, se encostando no batente da porta, cruzando os braços tatuados e fortes em seu peito definido.
— Acabei de acordar. – respondo, olhando para seu rosto, que me dizia, que ele também havia acabado de acordar. Seu cabelo estava em uma bagunça de um jeito sexy.
— Você quer tomar café ou posso pedir nosso almoço? – com a menção de comida, meu estômago fez um barulho alto que me deixou envergonhada.
— Almoço. – respondo, ouvindo o riso fraco e rouco do mesmo.
— Vou pedir, não demore. – concordo com a cabeça, me levantando, vendo-o deixar a porta do quarto.
Meu pai tinha saído do hospital ontem a tarde e, depois de ajudar mamãe a fazer as coisas em casa, eu tinha vindo para o hotel só para pegar minhas coisas, mas Justin disse que, se eu fosse, ele estaria indo junto. Então, fiquei no hotel mesmo, estaríamos indo embora em três dias de qualquer forma.
— Não, eu disse que não quero ver ele. – escuto ele rosnar no celular, quando adentro a sala, a mesa já estava lotada de comida e o cheiro me deu água na boca. — Porra.
— Algum problema? – me sentei a mesa, no momento em que ele desligou a chamada.
— Não. – disse, guardando o celular no bolso e se sentando ao meu lado na mesa. — Sem enjôo essa manhã?
— Estou bem.
Mesmo não sentindo o enjôo matinal, abro o pote com biscoitos de gengibre, colocando um na boca.
— Que horas você acha que vai voltar dos seus pais amanhã? – dou de ombros.
— Eu não sei, porquê? – tomo um gole do meu chá, olhando para ele.
— O governador está dando um jantar de Ação de Graças no salão aberto e, eu queria que você fosse comigo. – ele coça a nuca, como ele sempre faz quando está nervoso.
— Pensei que só teria o jantar no restaurante. – ele dá de ombros.
— O do restaurante é aberto para quem fez as reservas, mas o do governador é só para convidados.
