Cap. 87 - O Sacrifício

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“Agora o senhor sabe que jamais venceria um Cão de Caça. Muito menos soldados inexperientes o conseguiriam...”

Shēnxiù Qī se aproximou em passos tranquilos, tendo a atenção de todos sobre si, embora ela enxergasse apenas a Saito Hajime à sua frente.

Os Guardas Urbanos se posicionaram em defensiva, sendo interrompidos pelo próprio Comandante.

Com dificuldades, Saito Hajime se ergueu claudicante, segurando as costelas fraturadas e se sobrepondo à dor que fazia sua respiração dificultosa.

“Cento e vinte anos para descobrir o que parecia óbvio...” – Saito resmungou, rindo de amargura. “Não decidi se eu a odeio ainda mais por isso...”

Parando a uma distância cautelosa, Shēnxiù Qī retirou a máscara, jogando-a aos pés de Saito Hajime.

“Lamento por seus soldados. Lamento profundamente por seu filho, Sr. Haijme. Mas, saiba que... há cento e vinte anos, naquela noite, Akira Kiyosato não morreu em vão. O seu filho matou Inu no Daiyokai...”

Shēnxiù Qī girou a espada que descansava a lâmina em seu antebraço, cravando a ponta e partindo em pedaços a máscara de oni, ajoelhando-se na sequência, mantendo a cabeça baixa.

[“A coragem e a obstinação de seu filho foram marcas profundas na alma, capazes de romper os grilhões...] - Shēnxiù Qī sussurrou na antiga linguagem de Mibu, do Reino Leste, de modo que apenas Hajime compreendesse o que ela dizia. [“O sacrifício de Akira Kiyosato foi decisivo para a queda do Império de Ferro!”]

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Ano 780 da Era de Ferro
Dinastia Oni《
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Apesar de ser Primavera, isso não fazia nenhuma diferença no clima da Cidade Proibida, o antro do degenerado Império de Xian.

Após algumas horas de chuva ácida e intensa, as ruas estavam alagadas e ainda mais imundas, com todo azar de lixo e dejetos arrastados pela enxurrada. Pontos alagados, poças imundas e muita lama emporcalhavam ainda mais os caminhos fétidos e degradados.

A ironia de tudo permanecia nas parcas cerejeiras floridas que eram como ínfimo bálsamo a fluidificar o ambiente tão degradado.

A ironia de tudo permanecia nas parcas cerejeiras floridas que eram como ínfimo bálsamo a fluidificar o ambiente tão degradado

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