Cap. 27 - Buscando Fragmentos.

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N/A: Em comemoração às MIL visualizações alcançadas hoje (13/02/20), estou postando um capítulo extra da semana. Se chegarmos às 200 estrelinhas, postarei 5 dias consecutivos de novos capítulos. Então, lembre-se de deixar o seu voto no final da página.
Obrigada por sua leitura!
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Uma hora depois, Azriel se despediu e saiu do restaurante, deixando Cassian com os novos amigos. De fato, a conversação estava agradável e interessante. O militarismo de Xian era profissional, com toda a sua disciplina e hierarquia. Toda disciplina e hierarquia que faltavam aos exércitos de Prythian. Toda disciplina que faltava ao exército illyriano.

Após a guerra de 500 anos atrás, Prythian relaxou em sua postura defensiva. A qualidade dos exércitos decaiu para menos da metade. Não foi à toa que Amarantha conseguiu dominar tão facilmente todas as Cortes e seus grãos-senhores!

Mas já estava cansado do falatório. Ele nunca foi, de fato, um militar. Cassian tinha o dom para liderança, para comandar. Era muito mais guerreiro do que ele jamais fora... ou quisera ser. O amigo tinha muito a ganhar com as novas amizades, poderia aprender muito com eles.

Azriel estava com uma opressão incômoda em seu peito. Era como um balão de ar que o sufocava. A brisa fresca foi muito bem recebida quando o illyriano conseguiu alcançar o descampado do alto da colina dos Ginkgos.

Parou e se apoiou na murada do mirante, de onde era possível  vislumbrar toda a encosta e o vale que se abria aos pés da pequena montanha. A paisagem, um misto de natureza e urbanidade, era deslumbrante, com as luzes feéricas douradas brilhando nas ruas e residências, formando um caminho luminoso nas avenidas e ruas abaixo.

Olhou do firmamento para o céu estrelado.

A Constelação de Órion já estava no pico àquela hora. Betelguese, ou Alpha Orionis, a única estrela vermelha da constelação, faiscava nervosa, estando mais brilhante como jamais vira, como se estivesse prestes a explodir.

Mas ainda não se comparava à magnífica Rigel, com sua luz azul suave e cálida.

Rigel... um nome nunca fora tão apropriado a uma pessoa quanto foi àquela menina. A sua menina, que um dia quisera que fosse realmente sua, que fosse a sua filha. A filha que uma única vez ousara sonhar em ter com Morrigan, o seu amor patológico, a sua Fatalidade.

Que tolo idiota!”

Colocou-se ereto, endireitando a sua postura, quando as sombras à sua volta ganharam vida e subiram por suas mãos e braços, se enroscando por sua túnica escura, por suas asas e envolvendo sua cabeça, sussurrando em seus ouvidos uma canção que apenas ele conhecia.

Apesar das proteções mágicas que envolviam aquela feérica, as suas sombras-espiãs conseguiram localizá-la. Ou melhor, localizaram a princesinha, já que a Instrutora era como um fantasma até para as suas sombras treinadas.

“Como se eu não tivesse mais nada de importante e com o que me preocupar na vida...!” – Riu com escárnio de si, convencendo-se de que era mesmo um tolo idiota.

Dissolveu-se em sombras e atravessou para onde as coordenadas de suas espiãs indicavam.

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