Não havia mais ar em seus pulmões, ao invés disso, a água salgada preenchia todo o espaço, inchando os órgãos até o ponto de ruptura. Seu estômago também fora inundado, e Feyre lutava para não sucumbir à convidativa inconsciência da morte iminente, que a livraria daquela dor e desespero, mas também acabaria com todas as chances de Mintaka sobreviver e nascer.
E foi por ele, por esse minúsculo grão de vida pujante que se desenvolvia em seu ventre, que Feyre lutou com todas as forças para não sucumbir, usando seus últimos instantes de consciência para clamar pelo socorro de Rhysand, para salvar o filho deles!
Mas que Magia ele usaria para gestar Mintaka se ela morresse?
Na irracionalidade desencadeada pela iminência da morte, pelo terror de perder seu pequeno bebê, Feyre não se dava conta de que nada daquilo era real. Mas sua morte no plano físico poderia ser real, se assim a sua mente acreditasse.
O seu último fio de consciência foi puxado por uma luz ofuscante, vinda do alto, quando sentiu seu corpo diáfano ser envolvido por braços protetores, a erguendo no colo como se nada pesasse. Um sopro de vida foi lançado em seu rosto, devolvendo a ela o fôlego. A água ilusória de seus pulmões foi substituída pelo abençoado oxigênio.
Quando Feyre abriu os olhos, a primeira imagem que captou foi do enorme arco lunar luminoso. Era tão imenso, como se ela estivesse suspensa acima da atmosfera. Aquilo foi tão estranho que despertou do transe em que se encontrava.
Arfou de surpresa e admiração. Foi tão repentino e inesperado que sequer teve tempo de temer o que via, no que a segurava pelos braços fortes e tão pálidos quanto a Lua.
E, por instantes, ficou hipnotizada por aqueles olhos enormes, rasgados numa face igualmente pálida, sem as escleróticas, sendo apenas uma nebulosa de céu estrelado noturno.
Então, rapidamente notou toda a forma da criatura que, aparentemente, a salvara: era uma forma feérica grande, de pele branca e luminescente, cabelos longos e negros esvoaçantes, um par de longos chifres retorcidos e apontados para trás, e asas grandes e encouraçadas como as illyrianas!
Porém, nem de longe a criatura era illyriana! Talvez fosse uma das estranhas raças de Xian, yokai ou mesmo os tão falados onis, já que possuía chifres. Quando a boca pequena se abriu, pode notar dois caninos longos.
“O corpo é templo sagrado do Espírito. A Mente é onde o Espírito opera. Nunca mais invada um local sagrado, pois não sabe o que pode acontecer! Se morresse aqui, morreria no plano material!”
Com um baque, Feyre cambaleou para trás, sendo imediatamente amparada por Rhysand. Arfou, puxando para os pulmões todo o ar que pensava faltar. Os três illyrianos se alarmaram com o repentino mal estar de Feyre, não percebendo nada, em absoluto, da empreitada perigosa a que ela se submeteu.
Foram ínfimos segundos, menos de um minuto, mas o tempo é diferente em planos vibratórios diferentes.
“Feyre! O que aconteceu?” – Rhysand perguntou transtornado, virando a mulher para a sua frente, perscrutando o rosto pálido dela em busca de respostas. “Você está passando mal? É o bebê?”
Cassian e Azriel, confusos, fecharam em um círculo protetor entorno de sua Grã-Senhora. Feyre levou as mãos sobre o ventre, ao ouvir a menção ao bebê.
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☆ RESSURRECTO ☆ Corte De Espadas E Ressurreição ☆
FanficA IRMÃ de Rhysand está VIVA e o repudia com todas as forças! Por 200 anos, acreditou que ele planejara a morte dos próprios pais para tomar o poder sobre a Corte Noturna. Portanto, RIGEL fará de tudo, até se envenenar com Faebane, para se manter oc...