Cinco anos após o verão que mudou suas vidas, Megan e Jacob são colocados cara a cara novamente.
Anos se passaram desde que Jacob Jackson e Megan Collins tiveram suas vidas viradas de cabeça para baixo. Com carreiras estáveis e novos objetivos...
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Fecho o zíper da bermuda enquanto saio do banheiro do bar que Liam me arrastou para vir. Tudo que eu mais queria era ficar no quarto e dormir, torcendo para que essa semana não seja tão traumática quanto acredito que será.
Mas estamos falando do casamento de um dos meus melhores amigos da vida. Seria um cuzão se recusasse para ficar na minha bolha de coração partido.
Caminho para o bar em busca de outra cerveja gelada e encontro Sam sentada em um dos bancos, virada para a pista de dança enquanto brinca com o canudo cor-de-rosa de seu copo colorido. Seus olhos estão semicerrados, numa expressão desconfiada, olhando para a pista de dança.
- O que está bebendo? – pergunto, chegando ao seu lado.
Samantha gira o pescoço para mim, as íris castanhas aéreas por poucos segundos antes de se concentrar na minha pergunta.
- Suco de melancia – responde, chupando o líquido vermelho a seguir.
- Nada de álcool hoje? – arqueio as sobrancelhas, me sentando ao seu lado. Faço um sinal para o barman, pedindo outra Bud.
- Não quero acordar com ressaca amanhã. Muitas coisas para serem planejadas.
Concordo, distraído em pegar a cerveja e levá-la aos lábios antes de me voltar para a futura senhora Anderson.
- Tá olhando o que? – sigo seu olhar para o centro da pista de dança quase vazia.
Há três casais dançando uma música mais lenta e sensual. De primeira, não consigo entender o que prende tanto sua atenção. Dou mais gole no líquido amargo, fitando com maior cuidado os homens e mulheres. Quase engasgo com os dois corpos conhecidos que se movimentam juntos.
- Aqueles são Samuel e Megan? – praticamente grito, perplexo.
O irmão mais novo de Sam, que deve ter beirando os vinte anos, está dançando com o corpo completamente colado ao de Meg. Sua mão está firmemente apoiada nas costas nuas e tatuadas da mulher, que parece rir de alguma coisa que ele diz.
Conheço o sorriso no rosto de Samu. É o de um homem que deseja uma mulher. Sei disso porque costumava sorrir da mesma maneira para essa exata mesma mulher.
- Sim – responde Sam, balançando a cabeça – Ele a chamou para dançar. Parecia cheio de tesão. Foi horrível.
Engulo o ciúmes que brota em meu peito, rindo de sua expressão. – E ela aceitou tão facilmente?
Samantha gargalha, voltando sua atenção para mim – Ela provavelmente está se divertindo às custas do meu irmãozinho – encara o casal uma última vez antes de girar o banco em minha direção. – Bem feito para ele que não consegue controlar os hormônios.
- Você sabia que ele tinha uma queda por ela? – questiono, desviando minhas íris azuis entre ela e o irmão.
- Não, também fiquei em choque quando o vi abrindo as asinhas assim. – Consigo vê-la me analisando pela visão periférica. – Estou delirando ou está com ciúmes?
