Capítulo 56

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Surpresaaaaa!!!

Oooi, time, tudo bom?

Capítulo extra porque hoje é um dia especial para mim e para essa história que vocês estão lendo: há exatamente um ano, eu criei um novo documento e escrevi na primeira folha "O ambiente era demasiado propício para tricotar", sim!!! Never Stay faz um aninho hoje <33

Olha o bolinho hehe: 🎂

Aproveitem o capítulo e eu vejo vocês lá embaixo :D

Ah! Esse capítulo tem ⚠️ ALERTA ⚠️ de transtornos alimentares, okay?

*     *     *

-Ela está bem? (...) Que bom, obrigado por cuidar dela, Sofia. Ela deve estranhar alguma coisa da casa, porque pisou aí ontem depois de meses.- Sam alertou, já subindo as escadas para a porta da casa de Heather, ele tocou a campainha- Depois eu te ligo de novo.

Ele guardou o celular e, um tempinho depois, a porta ainda não havia sido aberta. Ele tocou a campainha mais uma vez e nada. Tentou uma terceira, nada de novo. Acabou tirando a chave do bolso do paletó e destrancou a porta sozinho.

-Heather?- três passos para dentro, ninguém respondeu- Heather, você está aqui?

Um som do andar de cima, que ele sabia exatamente do que era, por causa da doença da sua irmã, chamou sua atenção e o fez subir as escadas apressado: alguém estava vomitando. Assim que ele entrou no quarto da namorada, viu de cara a porta do banheiro aberta e ela de joelhos na frente do vaso sanitário.

-Heather!- notando a cabeleira ruiva dela solta, ele tentou segurar, mas ela imediatamente parou de se segurar com uma das mãos para afastar a dele.

-S-sai daqui, Sam!

-Heather, eu...

-Sai!

-Tá, tudo bem... Eu estou lá embaixo.- informou e desceu, lembrou-se de como ela odiava que alguém a visse vomitando. Heather era o tipo de pessoa que só aceitava ajuda depois que estivesse devidamente recomposta e higienizada.

Sam se acomodou em uma das cadeiras da sala de estar e ficou esperando. Quem olhasse a casa de Heather por fora, tão parecida com todas as outras, não imaginava que, por dentro, parecia um apartamento de cidades grandes: os móveis eram, em sua maioria, pretos ou cinzas, até mesmo as paredes eram da última cor. O lugar tinha uma pegada moderna, com uma lareira eletrônica e peças de arte abstrata, uma mais cara do que a outra. Se tinha uma coisa que Heather gostava, era de luxo.

Deu para ouvir o barulho da descarga e a torneira e o chuveiro sendo abertos, ela desceu quase vinte minutos depois, enrolada em um hobbie preto e com o cabelo preso em um coque. Sentou-se sentou na ponta do seu sofá, o mais diante possível de onde Sam estava.

O rosto dela estava sem maquiagem – algo raro – e parecia cansado, ela parecia cansada. As olheiras estavam marcadas, fundas e... Era impressão de Sam ou o hobbie estava folgado demais nela?

-O que você quer, Sam?

-Me disseram que você não foi trabalhar, eu deixei a Mariette cuidando das coisas e vim ver como vocês está.

Ela deu de ombros.

-Eu estou bem, vou trabalhar à tarde, é só isso?

-Você precisa de alguma coisa? Quer que eu te leve ao hospital? Você vomitou...

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