john; johnny depp

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A ideia dele era;

Transar chapados.

Tô brincando, não era sobre transar.

Johnny falou isso, eu pensava outra coisa.

Por que tá demorando tanto???

Não íamos transar ainda, eu acho, mas sobre ficar chapados era verdade.

- Eu te estressei muito. - ele falou. - Tem que se soltar, relaxar. E uma coisa importante, talvez você nem fique tão chapada assim por ser a primeira vez. É a sua primeira vez né?

- Fumando maconha? Sim.

Que merda, eu só queria dar pra ele logo.

Eu estava deitada na cama, esperando-o preparar a droga do baseado.

- Me sinto péssimo incentivando você a fumar... - ele passou a língua na seda e eu quis morrer. - Então, você tem que prometer que só vai fazer isso quando estiver comigo, tudo bem?

- Tá bom.

Tudo era melhor com ele mesmo.

E de verdade, eu já estava bem. Não precisava de um baseado pra relaxar, eu estava relaxada demais apenas pelo fato dele me amar também.

Mas eu também não iria dizer não pra ele.

É sobre isso.

- Qual é a sensação de estar chapado? - perguntei. - Tipo, é sempre a mesma coisa?

- Nah, acho que cada vez é diferente. É estanho e bom ao mesmo tempo, por que, está curiosa?

- Estou intrigada.

E eu estava mesmo.

Iria ser interessante, se eu sentisse algo.

Ele ficou bolando o negócio e eu fiquei apenas olhando e esperando.

- Com cada pessoa é diferente. - ele disse por fim.

- Mas tipo, como funciona? E se, eu por um acaso perder a consciência ou algo assim?

Ele riu, riu de mim, lindo demais.

- Você nunca fumou nadinha mesmo né? - ele quis saber. - Você é fofa demais, querida, minha consciência já está pesada.

- Eu nunca tive curiosidade. - falei. - Porém você fumando, hmmm, eu acho fodidamente atraente.

- Fodidamente?

Minha nossa, ele tem que ser proibido de falar isso, sério.

- É. - dei de ombro. - Você pensa em parar?

- Não. - acho que ele tinha finalmente acabado e mostrou o baseado. - E ter dois viciados em nicotina em um relacionamento não seria muito bom, então continue assim.

- Ok.

- Agora... - ele subiu na cama. - Vamos ver o que você vai achar. Mas como eu disse, não coloque muita expectativa por que pode nem rolar nada.

- Certo. - me sentei em frente a ele. - Estou um pouco ansiosa, sinto que estou fazendo algo errado.

E eu sentia isso mesmo, vivendo perigosamente.

O que meus pais achariam disso?

Meu pai principalmente, é o pai mais conservador do mundo.

- Eu sinto que estou fazendo algo errado, querida. - ele colocou o baseado na boca. - Viu meu isqueiro?

- Nah. - falei e o observei ele sair da cama pra procurar. - Mas tipo, o que pode acontecer de ruim?

- Eu espero que nada. - ele se virou pra mim. - E que não seja igual você bêbada, eu não aguento mais.