71 - parte 2

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— Amarra aqui, vai. — mandei enquanto dava as costas para ele amarrar meu biquíni.

— Você está muito mandona hoje.

— Que drama, gatinho, não pedi quase nada hoje.

Ele, um anjo, tinha feito uma bolsa para mim. E agradeci tanto quando abri por não ter nada extravagante.

Não que eu tivesse roupas assim, mas, aparentemente ele tinha trazido tudo que combina, ou quase isso.

E, no momento, eu o obrigava a amarrar meu biquíni vermelho.

Nada que fosse um sacrifício grande para ele, mas eu queria ver como era a piscina e a jacuzzi então coloquei a peça.

— E isso é estanho.

— Isso é calúnia, Johnny Depp.

Ele terminou de amarrar e, me arrepiei quando desceu a boca para o meu ombro e deixou um casto beijo, seguido de uma mordida fraca.

Estou fraca.

— Eu te amo e você sabe.

Eu sei.

Mas nunca vou me cansar de ouvir ele dizer.

— O que você vai fazer agora? — soltei meu cabelo e me virei para ele. — Vem comigo.

Quero tudo com ele.

Inclusive massagem na jacuzzi.

Vai ser delicinha.

— Vou ir olhar você, vou só pegar meu cigarro.

— Tá bem.

Me afastei dele e fui lá para fora, seguindo até a área da piscina que igualmente a jacuzzi era quadrada.

Não sei como é possível, ainda mais aqui, mas sei que é bem bonito.

Na borda da piscina tinha uma escada então fui até lá para descer e entrei, soltando um gritinho pela água estar gelada.

Me ajuda a te ajudar sol, esquenta essa água.

Mesmo arrepiando, entrei na piscina e respirei fundo. E fiquei, até me acostumar com a temperatura e começar a esquentar.

Fiquei tanto tempo aérea que não sei dizer quando Johnny chegou, mas assim que me ergui nossos olhos se encontraram.

Ele estava sentado na borda, suas pernas bonitas e tatuadas estavam dentro da água e ele estava me olhando.

Apenas isso.

Ao seu lado estava o celular e alguns cigarros, juntamente do isqueiro, mas, ele não fazia absolutamente nada no momento além de me olhar.

Fui até ele, claro que fui, e assim que me aproximei coloquei minhas mãos em suas pernas e ele estremeceu.

— Entra. — pedi, queria muito abraçar ele e se fizesse isso agora, com ele seco, tenho certeza que iria reclamar.

— Nah. — ele tocou meu rosto de leve. — A água está gelada.

Fresco.

Subi minhas mãos por suas pernas, e, passando por suas coxas eu subi até tocar a barra de sua camiseta e levantar para tirar.

Ele vai entrar sim.

Joguei a camiseta longe e segurei suas mãos, o puxando para entrar.

— Eu não queria. — ele falou, mas mesmo assim me puxou para perto e segurou em minha cintura.

john; johnny deppOnde histórias criam vida. Descubra agora