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Johnny saiu do meu campo de visão e eu achei estranho.

Eu estava vendo ele ainda agorinha lá fora com a Lauren.

Dei mais uma colherada na minha mistura deliciosa e irei ver o que eles estavam aprontando. Antes que eu pudesse dar mais uma segunda colherada eu ouvi o berro da minha mãe.

Ela matou o velho.

Com certeza ela contou sobre os testes, eu sinto.

A fofoqueira.

E ele morreu de decepção, sei que ele queria muito.

Corri até lá fora e encontrei o coitado esparramado no chão.

Porém tão lindo, parece que está dormindo o meu amor.

— O que você fez, Lauren?

— Eu? — ela que estava abaixada ao lado dele ao invés de ajudar apenas pegou o celular. — Alô?

E ainda saiu andando.

Como que ela me deixa sozinha com meu marido desmaiado, espero apenas, no chão?

— Johnny? — cutuquei seu rosto assim que me abaixei e o balancei um pouquinho também, não que fosse adiantar já que ele não emitiu nenhum movimento. — Tá vivo, meu bem?

Coloquei a mão no seu peito e graças a Deus seu coração estava batendo, e ele também estava respirando.

Então por que ele não acorda?

Eu devo chamar uma ambulância?

Por que Lauren não chama uma ambulância?

— Johnny, acorda. — balancei ele mais um pouco. — Sou muito jovem e bonita pra ficar viúva tão cedo...

E eu não quero perdeu meu marido gostoso, já de idade, quero ficar com ele por muito tempo ainda.

Me levantei e fui a cozinha buscar água, talvez ele precise quando acordar ou então eu jogue na cara dele para ver se adianta de algo.

Voltei rapidinho e novamente me abaixei ao seu lado, esperando.

Foi o tempo de Lauren voltar.

— Ele está bem?

— Eu acho que sim. O que aconteceu?

— Acho que devemos ligar para uma ambulância.

É, eu não sei quanto tempo duram desmaios mas acho que ele já deveria ter acordado.

— O que você falou para ele desmaiar? Você contou não é?

— Eu? — ela levou a mão ao peito. — Nunca! Você não viu que ele estava falando ao telefone? Culpe quem ele estava conversando.

— E quem era?

Antas que ele pudesse responder Johnny se mexeu e abriu os olhos.

— Tá vivo, amor? — ajudei ele a se sentar e lhe entreguei o copo de água. — Que bom!

Não vou ficar viúva, amém.

— Você está bem? — perguntei agora preocupada. — Bateu a cabeça?

— Nah, estou bem.

Ele parece bem ao menos, vai ver foi só um susto.

Ajudei ele a se levantar e o levei até o quarto, não o soltando em momento algum o que fez com que ele reclamasse.

— Eu estou bem. — ele falou assim que se sentou na cama. — Um pouco de espaço, por favor, você está me sufocando.

O soltei emburrada e cruzei meus braços.

john; johnny deppOnde histórias criam vida. Descubra agora