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JOHNNY


Eu amo que os peitos dela estão maiores, porém fico maluco da cabeça com seus surtos por causa da gravidez.

Só tem dois dias que descobrimos mas mesmo assim... Ela ainda não está aceitando muito bem.

— Amor, você consegue ficar quietinha por cinco minutinhos só? Eu quero muito dormir.

Eu não quero ser chato mas ela tinha acabado de fazer exatamente o que queria; me fazer ir até a cozinha, fazer pão com maionese e picles para ela comer. Ela prometeu que depois disso poderíamos ir dormir tranquilamente.

Claro que ela mentiu.

— Eu não consigo. — ela choramingou e se virou para mim, fazendo com que eu soltasse seu peito. — Eu sinto que a nossa rosquinha está se mexendo e que ela vai me dar um soco por dentro a qualquer momento!

Eu olhei para sua carinha triste e foi impossível não rir antes de beijá-la.

— Você está uma coisinha tão fofinha que chega a ser chata! — falei segurando seu rosto e esfregando meu nariz no seu. — Você ainda tem muito que aprender, querida.

— Foi sua culpa! — acusou já me fazendo soltar dela, se afastando. — É sua culpa, Johnny!

— Minha? — eu ri. — A gente nunca chegou a conversar sobre isso direito.

— Eu comprei camisinha! — ela falou devagar. — Você não quis usar!

Eu não sei como consigo lidar com essa benção divina que chamo de esposa.

— Aquelas que o Brian pegou? Ou as que você comprou apenas para chupar meu pau, algo que você nem chegou a fazer, depois de nós termos fodido sem tantas vezes?

— Ai, Johnny, isso já nem importa mais. — ela revirou os olhos e levou as mãos a barriga. — Você acha que vai ser o que?

Por que ela é assim?

— Não sei, amor, apenas espero que não seja maluca igual a voc... — ela bateu no meu braço antes que eu pudesse terminar de falar e ficou emburrada quando dei risada. — Eu estou brincando, querida. O que vier está bom.

Mesmo que eu fiquei completamente bobo em pensar que se vier uma menina com seus olhos, e com sua carinha bonitinha, um garoto também não seria ruim.

Apenas estou muito feliz por estar vivendo esse momento com ela.

O máximo que pode acontecer é eu endoidar de vez da cabeça até o fim da gestação.

— Você é muito carinhoso com a Lily até hoje. — ela falou baixinho. — Claro que com Jack também, mas a Lily...

— Lily foi a primeira. — sorri lembrando da minha primogênita. — Era tudo tão novo e ela era tão quietinha, tão perfeita...

Tempo bom que não volta mais.

— Bom, só vamos saber quando nascer. — ela deu o mínimo dos sorrisos e se virou, voltando a se aconchegar a mim. — Boa noite, te amo muito.

— Como assim quando nascer? — segurei seu rosto e o virei para mim. — Você não quer saber antes?

— Eu não!

Ela é ansiosa demais, é claro que ela não vai esperar até o parto.

— Vai dormir, vai, Chloe. Depois a gente vê isso.

Ela riu baixinho e beijou minha mão antes de levar para sua barriga e a deixar lá, zelando por nosso bebê.




Eu ouvia meu nome ser chamado e o peso em cima do meu corpo, mas eu não queria abrir meus olhos.

john; johnny deppOnde histórias criam vida. Descubra agora