A princesa da Akatsuki

Akatsuki

   Depois de ouvi-los dizer que estávamos quase chegando não demorou muito para que eu ouvisse mais vozes. Quando me jogaram no chão, tirando a capa da minha cabeça.

Deidara: Está ai, a princesa.

   Várias pessoas em volta de mim me olhando, um parecia uma planta, tinha também um de cabelos vermelho, um cara estranho de máscara, uma mulher que por sinal era incrivelmente linda, um cara de olhos verdes encostado na parede, um homem de cabelos pretos, e um ruivo cheio de coisas no rosto, realmente conseguiram me assustar.

S/n: Quem são vocês?

Pain: Não interessa a você. Konan, vista a garota.

   Konan me levantou do chão e me levou até um quarto cheio de origâmis, como tinha coisas de meninas, suspeitei que fosse o dela.

S/n: Desculpa, mas o que querem comigo?

Konan: Não faça perguntas, apenas obedeça as ordens.

   Fiquei calada com a resposta que Konan me deu, e então vesti as roupas que ela separou para mim.

Konan: Bom, você vai ficar sobre a supervisão do Deidara, venha eu vou te levar para um lugar seguro.

   Eu assenti com a cabeça e então segui Konan até uma cela. Ela me trancou lá dentro, pelo menos me deu uns cobertores e comida.
   Não demorou muito tempo para o menino loiro chegar e sentar num banco perto das grades.

Deidara: Você deve estar bem triste, não é?

S/n: Por que eu estaria triste?, só porque estou trancada aqui com um monte de gente estranha que supostamente irão me matar?, não, eu estou até feliz - disse com ironia.

Deidara: Não seja burra, eu não estou falando disso, a propósito nós não iremos matá-la.

S/n: Uau, me sinto aliviada - disse com um riso falso.

Deidara: Eu nem deveria estar falando com você, você é bem chata.

S/n: Eu também acho que você não deveria estar falando comigo, fica na sua.

   Deidara encostou a cabeça na cadeira e ficou ali parado me encarando por algumas horas.
   Até que finalmente chega Pain.

Pain: Deidara, pode sair.

Deidara: Até que enfim..

   Serio, que cara chato.

Pain: Então você deve estar se perguntando porque está aqui.

S/n: Não, na verdade eu não ligo.  Se quiserem me matar vão em frente.

Pain: Você até que fala demais garota.

   Olhei para Pain que estava com uma cara seria demais, então resolvi não falar muita coisa.

Pain: Bom, você tem uma coisa que queremos.

S/n: Tipo o que?.

Pain: Seu poder.

S/n: Meu poder? eu nunca nem usei essa coisa, estão perdendo tempo tentando tirar de mim uma coisa que eu nem se quer sei como funciona.

Pain: Nos estamos aqui pra isso.

S/n: Vão fazer o que? me treinar?

Pain: Exatamente! e depois a mataremos.

   Caralho, essa última frase me deixou triste.

S/n: Entendi, e você acha que meu pai não vai vir atrás de vocês?, não vai dar nem tempo de tirarem esse poder de mim.