Maia
Assustada levanto e sento na cama.
Parece que a chuva só se intensificou mais, é relâmpago daí, é relâmpago daqui. Eu fico com medo disso, sei lá, parece que o céu vai cair, nem sei se isso é possível.
Greco não estava na cama, provavelmente está no escritório dele. Desde que voltou daquela viagem à Budapeste, está mais estranho que o normal.
Também não comentou nada, mas pelo que ouvi, um tal de Paul O'Brien, lixou o negócio deles.
—Ai!_ grito assim que o vidro quebra e vejo uma coisa enorme no chão. - Greco!
Era um animal, uma coruja.
— Greco!_ chamo mais uma vez saltando da cama.
Saio correndo e ao abrir a porta, meu corpo bate no outro e ambos caímos.
— Porra._ ele geme de dor e coloca a mão no nariz.
— Você está a sangrar._ digo levantando meu tronco. Após notar a posição em que a gente estava, saio rápido de cima dele e o ajudo levantar.
— Quase partiu o meu nariz._ ele diz.
Suas mãos estavam sujas de sangue.
— Não coloque a cabeça para trás._ mando e ele assim o faz. Pego na sua mão e o ajudo a entrar no quarto.
Procurei o bicho mas ele já não estava.
—O que foi?_ ele diz ao notar que eu procurava algo.
— Entrou uma ave aqui, não sei se foi pra onde.
Fomos para o banheiro e o fiz sentar.
— Deve estar a fugir da chuva.
— Tira-o daqui._ digo pegando na kit dos primeiros-socorros. - Porra, eu disse para não inclinar a cabeça para trás.
— O que eu faço?
— Inclina levemente a cabeça para frente. Respira pela boca.
Pego nalguns pensos e dou para ele.
— Não podemos pô-lo lá fora, com esse vento não conseguirá voar e além do mais deve ter uma asa partida.
Não comento. Com um algodão, passo lentamente no seu rosto limpando o sangue, enquanto uma de minhas mãos segurava o a sua mandíbula bem definida..
O clima estava húmido, mas nós estávamos quentes. Eu estava quente ele estava quente.
Meu peito subia e descia rápido, posso jurar que meus dedos tremiam.
Seu lábio avermelhados que mais estava para rosa me prendia insanamente.
—O que foi? _ digo assim que ele ri.
— Nada.
Acho que percebeu que eu olhava para os seus lábios. O ignorei e fiz o quê tinha a fazer.
—Acho que está._ afasto-me dele. — Fique assim durante dez minutos e faça uma leve pressão, irá parar.
—É formada em medicina ou algo assim?_ ele diz olhando para mim com um certo mistério.
— Um simples obrigado seu, bastava.
—Só perguntei para saber, não é nada de mais.
— Não me formei em Medicina.
— O que fez?
—Não lhe interessa.
— E voltamos ao mesmo._ ele suspira aborrecido.
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INFILTRADO
DragosteNolan Holland, é um detetive que se Infiltra como guarda-costas da mulher de um temido criminoso, Greco De Luca. O detetive Holland, fará de tudo para conseguir provas contra ele, mesmo que envolver-se com a sua mulher só para conseguir o que quer. ...