Capítulo 40

196 34 8
                                        

Maia

- Como raios isso aconteceu? _ ele parecia bravo. - Foram só dois malditos sem a minha presença e caos já se espalhou. _ o seu suspiro se fez ouvir pela sala toda. - Mate-a. _ confusa, parei no meio do corredor. - Descubra quem mais está envolvido e mate todos eles. Bando de incompetentes.  

Apareci e ele olhou para mim com admiração.

- Bom dia._falei.

- Olá. _ fui até ele. - Está linda. _ passou suas mãos no meu rosto, beijou meus lábios.

- Obrigada, deveria ter me acordado.

- Estava linda dormindo. _ voltou a beijar-me. - Tenho de ir e talvez só volte de noite.

- A gente veio aqui para se distrair um pouco. E além disso, não quero ficar sozinha.

- Está com medo de quê?

- Essa casa é enorme.

- A nossa casa nos EUA também é grande.

- Mas tem a Lola, a Mila, a Lara, a senhora Amanda.

- Não se preocupe, não vai acontecer nada. Não entrará ninguém estranho, está protegida.

Fiz biquinho.

- Já que vai me abandonar, também vou sair.

- Vai para onde?

- Visitar museus, não sei, estou na Itália,  tem Gucci, Prada, Dolce & Gabbana, Versace, Valentino e Armani.

- Parece que é hoje que vai acabar todo dinheiro do cartão.

- Se acabar, meu marido vai transferir. _ ele sorriu. - Já que vamos amanhã, vou pegar algumas prendas para as meninas.

- Faça como quiser, Amorino. Vou falar com o motorista, que hora vai?

- Não sei, primeiro vou comer, estou faminta.

Passei por ele e abri a geladeira.

- Qualquer coisa ligue para mim ou fale com o rapaz que está lá em baixo.

- Está bem.

- Amo-te, adeus.

- Também te amo.

Não lembro da última vez que lhe disse àquilo, significa que foi há bastante tempo. Após pegar o necessário, voltei para o quarto. Peguei no telefone e fiquei encarando o seu contato enquanto ganhava coragem.

Dias antes agi como se eu não o conhecesse ou como se não o amasse loucamente.

- Oi. _falei após ele atender.

- Oi. 

- Como está?

- Estou bem.

Levantei da cama e caminhei até à janela, do outro lado, a uns metros de distância estava o motorista, parecia mais um segurança.

INFILTRADO ( Em Revisão )Onde histórias criam vida. Descubra agora