Capítulo 11

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← Maia Benson →

—Senhor, não pode entrar. Ainda não acabamos de examiná-la._ uma enfermeira tenta impedir a entrada do Greco.

Algo que não deu em nada pois a tadinha ia caindo.

— Eu sou o marido dela, porra._ reviro os olhos após entrar

A enfermeira suspira e sai.

— Quem fez isso com você?_olho para ele.

— E eu é que vou saber? _ sim, eu estou brava e com razão.

Estou cansada de os inimigos dele sempre quererem me raptar, matar ou violar.

—Morreram pessoas, Greco, muitas pessoas

— O importante é que você está bem.

—Não. Eu não estou bem, como é suposto eu viver com isso?_não responde.

—E onde estava o Noah?

— Ele fez tudo o que esteve no seu alcance! Estou farta disso._defendo ele.

Levanto da cama e pego nas minhas coisas.

— E ele não vai estar comigo a toda hora. Eu não quero morrer por sua causa.

- Eu vou descobrir quem fez isso e vou matá-los. _ começa a andar de um lado para o outro igual um psicopata.

- Matá-los não vai trazer as vidas inocentes que se foram.

A porta foi aberta e admito que senti medo ao ver quem era.

O policial que anda a investigar o Greco. Na verdade, também estou na mira deles desde que me tornei mulher dele.

- Caso não lembrem, sou o Sargento Raphael Collins e essa é a minha detetive Annie Adams

Greco apenas mante-ve em pé a obsevá-los.

— Vamos fazer algumas perguntas.

- Tudo bem._sento.

- Comece por dizer-nos o que aconteceu. _ a detetive Adams diz.

Começo a contar-lhe o que houve, bom das partes que lembro e ela ia anotando alguma coisa.

Ela me odeia e eu a odeio por ela me odiar.

Sempre que vejo ela apetece-me partir para cima dela.

Tudo bem que é polícia, e provavelmente sabe muitos golpes, mas foda-se.

— Mr. De Luca, faz ideia de quem possa querer fazer mal à sua mulher?_ela questiona após eu terminar de responder.

Tanta gente quer me matar.

—Não._diz frio.

—Vidas inocentes se foram, agradeceríamos se nós dissesse alguma coisa.

— E eu disse-lhes que não sei nada. A minha mulher está cansada, só queremos ir para casa.

—Não está mais cansada que àqueles que perderam os seus entes queridos.

— O que quer dizer com isso?

— Greco._chamo. Ele andava em direção à policial como se quisesse matar ela.

O que seria estúpido e imprudente da parte dele.

— Qualquer coisa, ou se lembrar de algo, ligue para nós.

—Está bem. __ recebo o cartão.

Vendo esse cartão, lembro da Lissa, irmã da Tyla, comentando sobre o cartão que recebeu do Noah.

Que estranho.

—Vamos._ Greco estende sua mão.

Pego nela e saímos de mãos entrelaçadas. No corredor estava o Noah, nos olhamos por um instante, e passámos.

Ele vinha atrás de nós calmamente.

As pessoas só olhavam para nós como se todos soubessem que o que houve mais cedo é por nossa causa.

Suspiro aliviada assim que saímos de dentro do hospital. Entro no carro após o Greco abrir a porta.

Noah e sobe sai dirigindo.

Cansada, apoio minha cabeça na janela.

Conseguia sentir o olhar do Noah sobre mim. Desde o ocorrido ainda não falámos, porém, notei que ele ficou demasiado chateado.

Comigo? Não sei, mas alguma coisa o chateou.

—O que a polícia disse a você?_ Greco questiona.

—Fez-me perguntas relacionadas ao que aconteceu.

—E o que disse?

—O que aconteceu. Eram perguntas diretas, se vi quem fez os disparos, algo do género.

— Viu?

—Não, foi tudo muito repentino.

— Espero que esteja apto para este trabalho.

—Não é a primeira vez que faço isso. Já fui guarda-costas de traficantes, isso não é nada.

Greco ri irónico.

— Amo a tua confiança. É casado?

Admito que até eu fiquei curiosa para a resposta dele.

— Depende, quer me pedir em casamento?

A sério, onde ele tira essa coragem.

— Sobre a minha vida pessoal prefiro não dizer.

— Tenho que saber quem está debaixo do meu teto.

— Não sou casado, mas tenho alguém.

—Tens alguém...

— Sim. Talvez dê o próximo passo, e talvez os convide ao casamento.

Deixei de ouvir o que eles diziam porque de repente tudo se tornou chato.

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