INFILTRADO ( Em Revisão )

Capítulo 28

Noah Roberts

Não tinha outra forma de lidar com a situação que encontrei.

Como polícia, há situações que me obrigam a tomar decisões como essas.

— Você está bem, você está bem..._ acaricio o seu cabelo.

Olhei para o corpo que estava a ser transportado.

— Peço imensas desculpas, eu não deveria ter vindo aqui..._ela levanta o seu rosto.

— Ei, você não fez nada de mal. Está tudo bem, está tudo bem._ olho para os seus olhos e apeteceu-me beijá-la.

Ela tremia e recusava-se a afastar-se de mim.

Quem raios é essa pessoa que do nada mudou assim a minha Maia?

— Temos de ir ao hospital._ olho para o corte na sua cabeça.

— Não, não quero.

Suspirei e olhei para todo o canto.

Meu olhar cruzou-se com os do Sargento.

Ele não é estúpido, ele percebeu.

— Tem de ir ao hospital, você estará segura lá. Um policial vai acompanhar você, tudo bem?

— Não.

— Olhe para mim..._ levantei o seu rosto. — Eu matei um homem, tenho de apresentar a justificação à polícia. Tão logo isso termine, eu irei ter com você, confia em mim?

— Sim...

— Ótimo, preciso que confie agora. A pessoa que ficará com você, não te fará mal. Está bem?

— Está bem...

Faço sinal ao Velasco e ele aparece.

— Eu irei ter com você._ aviso mais uma vez antes de fechar a porta.

Vi o carro a ir.

Tenho de avisar o Greco.

Porra!

— É estranho que onde ela esteja sempre acontece alguma coisa do tipo._ Sargento diz.

— Sim..._ digo pensativo.

— Vai precisar falar com um psicólogo ou psiquiatra.

— Eu estou ótimo.

— Acabou de matar um homem.

— E eu estou bem com isso.

— É recomendável que quando isso acontece, o policial deve falar com algum especialista.

— Obrigado pela preocupação, mas estou ótimo.

— Está pronto para falar com os AI?

— Sim.

— Se não perguntarem, não mencione o facto de estar numa relação com ela.

— E se perguntarem?

— Siga os seus instintos.

Nesse momento, não sei o que é pior, lidar com o Greco ou com o pessoal dos Assuntos Internos.