Noah
— Pela tua cara imagino que não seja boa coisa._ digo ao meu chefe entra.
Pedi folga ao Greco, e sem fazer muitas perguntas ele me concedeu.
Espero que não tenha sido uma armadilha, se mandou seus homens me inspeccionarem, então estou fodido.
- É horrível.
—Dei-te os ficheiros, o que se passou?
Ontem, depois da Maia ter me deixado no quarto, vasculhei até encontrar a chave do escritório do Greco.
Fui o mais cauteloso o possível para não deixar vestígios da minha presença lá.
—Hoje pela manhã, a Mel chamou-me no laboratório porque encontrou 3 homens lá, tinham uma mensagem. Uma carta. " Cansado de fazer o seu trabalho, Sargento Raphael", Greco os matou. Porra!
— Como e quando?
— Não sei.
— Pensei que eles estivessem sob a custódia da Polícia. _indignado levanto.
—Estavam, não sei o que correu mal, os nossos homens estavam lá, porra estou cansado desse homem.
—Foi ele quem os matou?_ pergunta estúpida que fiz.
— Ouça, é novo aqui..._ e lá vamos nos. — Nunca, em hipótese nenhuma, duvide do que o Greco De Luca é capaz, nunca.
— Está bem...
— Estávamos prestes a fazer um acordo, eles iam nos dizer para quem trabalham e Procurador reduziria a pena deles.
—Quem quer seja o chefe deles, ficou aliviado por eles terem morrido. E se o Greco não os matasse, o chefe deles iria...
— Serão aliados?
— Pouco provável... descobriram alguma coisa?
— Não. É um homem muito esperto, tem os melhores assassinos a trabalharem para ele, ele não mexeu nem um dedo.
— Isso tá demorando uma eternidade.
- Seja bem vindo à minha unidade. _diz sentando. — Estou farto de até agora não ter conseguido nada contra ele. Não tem como ligar o Greco nesses homicídios, provavelmente os ficheiros nem existem mais, então a fotografia será inútil. _ele desabafa.
— Estou a dar o meu melhor para ajudá-lo nisso.
— Sim, e espero que faças bem o teu trabalho. Não quero distrações.
Maia.
— Claro.
— E àquela garota da boate? Ela pode falar alguma coisa.
- A Bruna? Ela morre de medo do Greco.
- Encontra-te com ela, e convença-a a alinhar nisso.
— E se não alinhar?
— Convença-a.
— Está bem. Já estou demorando muito aqui, não quero levantar suspeitas. Qualquer coisa dou um sinal.
—Até mais.
Ele sai e dou um longo suspiro. Não esperava que isso fosse acontecer.
Pelo que entendi, sua relação com o da mulher é igual à da Peste Negra com a Europa, então porquê o Greco os matou?
Fez por ela?
E como provar que ele está envolvido nisso? Não há provas contra ele e por isso não será detido, embora tenha motivos, mas sem provas, é inútil.
— O que esque... Mãe?O que faz aqui? Eu disse para não vir aqui esses dias.
—Agora sou proibida de visitar o meu próprio filho? _leva as mãos à cintura
— Eu disse-te que não podemos estar juntos sempre, não é seguro.
—Não te vejo há duas semanas!
—Ainda cedo a gente falou.
—Não é a mesma coisa, estava com saudades do meu bebé._ aperta minhas bochechas.
—Mãe, eu já sou adulto. _faço careta.
— Mesmo quando tiver mil anos, será o meu bebé.
— Não pode vir aqui sempre, está bem?
—Então vou embora e comigo levo a lasanha que fiz para você.
—Fique. _abraço ela. — Melhor mãe do mundo. _beijo o seu rosto.
-— Interesseiro. Como você está?
— Estou bem e a senhora?
—Também. Aproveite comer enquanto está quentinha. Tenho uma novidade para você.
— E boa ou má?_ quase babo ao olhar para lasanha.
— É boa...
— O que é?
— Promete que não vai fazer cara feia.
— O que foi? Apenas diga.
—Estou namorando._faço cara feia. —Nada de cara feia, nada de cara feia.
—Com quem?
— Você não conhece.
— Quando começou a namorar?
— Há cinco meses.
— É muito tempo...
— Não contei porque ainda não tinha a certeza se resultaria e bom, acho que temos futuro.
— Qual é o seu nome?
— Chama-se Ben Wheeler, é psicólogo.
— Era mesmo disso que estava a precisar, de um psicólogo.
—Nolan...
Largo o garfo e olho para ela, não consigo lhe imaginar com outra pessoa para além do meu pai.
Luke Holland.
— Lamento se ainda não tenha superado a morte do seu pai, mas eu não posso viver de luto para sempre.
— Tens razão.
- Nolan... O Ben é uma ótima pessoa e faz-me feliz.
— E então o pai?
— O teu pai está morto, e não há nada que eu possa fazer a menos seguir com vida.
— Quando é vou conhecer ele?
— Quando você estiver preparado para isso.
— Estou pronto para encarar ele.
— Tem a certeza?
— Tenho.
— Eu depois digo.
— Está bem.
Por telemóvel quando disse que tinha algo para me contar não pensei que fosse isso.
Ainda não consigo superar a morte do meu pai.
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INFILTRADO
RomanceNolan Holland, é um detetive que se Infiltra como guarda-costas da mulher de um temido criminoso, Greco De Luca. O detetive Holland, fará de tudo para conseguir provas contra ele, mesmo que envolver-se com a sua mulher só para conseguir o que quer. ...