Greco De Luca
— Aqui tem, senhor.
— Coloque-o na mesa.
Vejo-a tremer assim que seu corpo se aproxima do meu.
Por que raios está a tremer?
— Senhor?_ Uma outra mulher vem.
— Sim.
— A Mrs. De Luca acabou de chegar.
_ Mande-a vir.
Elas saem e eu acendo meu charuto. Olho para a arma que estava por cima do balcão e penso em mil formas de a usar.
A porta abre-se e da cabeça aos pés olho a mulher que parecia um tanto abalada.
Esteve a chorar. Não me surpreende, ela está sempre a chorar.
— O que foi?_ ela diz.
— Onde estava?
— Com uma amiga.
— Que amiga?
— Greco, estou cansada. Não quero brigar.
— Por que haveríamos de brigar? Estamos a ter uma conversa normal. Tu sais, não dizes onde esteve, acho que preciso de alguma explicação, sou seu marido.
Ela permanece em silêncio apenas me olhando.
— Você sabia muito bem que eu estava ao hospital.
— Este tempo todo?_ olho para as horas.
— Fiquei lá por uns instantes, a Tessa morreu.
— O que isso tem a ver com você?
— Era minha amiga.
— É uma puta qualquer que você conheceu num episódio de merda. E não esqueça que ia morrendo por causa dos vícios dela.
— Como pode ser tão insensível? É uma pessoa que morreu.
— Se te consola a qualquer momento ela morria.
— Você não é normal.
— Não mandei você sair._ ela fica de costas para mim com a mão na maçaneta.
Levanto e caminho lentamente até ela
Dou um gole na minha bebida e coloco o copo na mesa.Levanto e seu rosto e obrigo-a a olhar para mim.
— Por que abraçou o seu guarda-costas? _ela muda de expressão.
— Tens me espionado?
— Responda a puta da questão.
— O abracei porque estava deprimida, é isso que pessoas normais fazem.
— Quantos abraços mais deu a ele quando esteve deprimida? Porque ultimamente tem estado mais deprimida do que outra coisa.
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INFILTRADO
RomansaNolan Holland, é um detetive que se Infiltra como guarda-costas da mulher de um temido criminoso, Greco De Luca. O detetive Holland, fará de tudo para conseguir provas contra ele, mesmo que envolver-se com a sua mulher só para conseguir o que quer. ...