Aaa quero o fooxi na mansão dnv
— Um encontro uma vez por ano na mesma data parece uma base muito boa para um romance. Se você transformar nossa história em ficção, iria para o topo da minha ASL.
Agora ele está sorrindo. E eu também, porque nunca achei que poderia ficar tão ansiosa pela data de hoje. O dia 9 de novembro tem sido um aniversário que me apavora desde a noite do incêndio e esta é a primeira vez que pensar nessa data me faz sentir bem.
— Estou falando sério, Carol. Vou começar a escrever a droga do livro esta noite, se isso significar que vou ver você em novembro do ano que vem.
— Também estou falando sério. Vamos nos encontrar todo dia 9 de novembro. Mas não teremos contato nenhum entre essas datas.
— Justo. Será 9 de novembro ou nada. E vamos parar depois de cinco anos — pergunta ele. — Quando nós dois tivermos 23?
Concordo com a cabeça, mas não pergunto a ele o que tenho certeza de que nós dois estamos pensando. O que vai acontecer depois do quinto ano? Acho que vale a pena guardar para outro dia... Quando veremos se nós realmente estamos cumprindo esse plano ridículo.
— Uma coisa me preocupa — diz ele, apertando o lábio inferior entre os dedos. — Nós precisamos ser... Sabe como é... monogámicos? Se for assim, acho que nós dois estamos entrando num jogo difícil.
Rio do absurdo que ele fala.
— Arthur, de jeito nenhum eu poderia pedir para você fazer isso por cinco anos. Acho que a ideia é tão boa porque vamos continuar tocando nossa própria vida. Nós dois vamos levar a vida como devemos até essa idade, mas também ficaremos juntos uma vez por ano. É o melhor de dois mundos.
— Mas e se um de nós se apaixonar por outra pessoa? — pergunta ele. — Isso não vai estragar o livro, se não terminarmos juntos?
— Se o casal fica ou não junto no fim de um livro não determina se é um final feliz ou não. Desde que os dois acabem felizes, não importa realmente que terminem felizes juntos.
— E se nos apaixonarmos um pelo outro? Antes que os cinco anos terminem?
Detesto que meu primeiro pensamento seja que ele não vai se apaixonar de jeito nenhum por mim. Não sei o que me deixa mais cansada. As cicatrizes no meu rosto ou os pensamentos autodepreciativos em relação às cicatrizes no meu rosto. Desprezo esses pensamentos e abro um sorriso forçado.
— Arthur, é claro que você vai se apaixonar por mim. Daí o motivo para a regra dos cinco anos. Precisamos de instruções firmes para que nossos corações não assumam o controle antes de você ter terminado seu livro.
Vejo a expectativa em seus olhos enquanto ele assente. Nós dois ficamos em silêncio por um instante, pensando no acordo que acabamos de fazer. Mas então ele se encosta de novo no carro ao meu lado e fala:
— Vou precisar estudar os romances. Você precisa me dar algumas sugestões.
— Posso muito bem fazer isso. Talvez ano que vem você consiga transformar aquele beijo 7 em um 10.
Ele ri, apoiando o cotovelo no teto do carro enquanto me observa.
— Só para ter certeza, se as cenas de beijo são o que você mais gosta nos livros, o que é que você menos gosta? Preciso saber, para não estragar nossa história.
— Gancho no fim dos capítulo — digo de imediato. — E amor instantâneo.
Ele faz uma careta.
— Amor instantâneo?
Concordo com a cabeça.
— Quando duas personagens se encontram e supostamente têm uma grande ligação logo de cara.
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The Date~Volsher Adaptation~
FanfictionFinalizada "𝐿𝑒𝑣𝑒𝑖 𝑞𝑢𝑎𝑡𝑟𝑜 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑚𝑒 𝑎𝑝𝑎𝑖𝑥𝑜𝑛𝑎𝑟 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑙𝑒. 𝐿𝑒𝑣𝑒𝑖 𝑠𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑡𝑟𝑜 𝑝𝑎𝑔𝑖𝑛𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑚𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑎𝑝𝑎𝑖𝑥𝑜𝑛𝑎𝑟." adaptação: Novembro 9 𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐡𝐢𝐬𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐚𝐦𝐨𝐫 𝐢𝐧𝐞𝐬...