Que tal?
fml mudei algumas coisas no ep passado ( prolonguei ele ) então se puderem dar uma passada lá para n cair de paraquedas nesse (:
— Não estou colocando a culpa de nada disso em você, Carol. Está bem? Só falei sobre aquele ano em que você foi embora porque preciso que saiba que a dona do meu coração sempre foi você. E eu munca teria deixado que outra pessoa o pegasse emprestado se soubesse que havia uma chance em um milhão de você querer de volta.
Vejo seus ombros se sacudindo e detesto que estou fazendo ela chorar. Odeio isso. Não quero que ela fique triste. Carol me encara com os olhos cheios d'água.
— E Oliver? — pergunta ela. — Você não mora mais com ele? — Ela enxuga outra lágrima. — Eu me sinto péssima, Arthur. Parece que afastei você do seu filho.
Ela tapa o rosto com as mãos e começa a soluçar. Não suporto nem mais um segundo disso. Paro o carro no acostamento e ligo o pisca-alerta. Solto o cinto de segurança e estendo o braço pelo banco para puxá-la para mim.
— Não, amor — susurro. — Por favor, não chore por isso. Eu e Oliver... Está tudo perfeito. Eu a vejo sempre que quero, quase todo dia. Não preciso morar com a mãe dele para ama-lo do mesmo jeito.
Passo as mãos por seu cabelo e beijo a lateral da sua cabeça.
— É bom. As coisas estão ótimas, Carol. A única coisa que não está certa na minha vida é o fato de você não fazer parte dela todos os dias.
Ela se afasta do meu ombro e funga.
— Essa é única coisa que não está certa na minha vida, Arthur. Todo o resto está perfeito. Tenho dois dos melhores amigos do mundo. Adoro o que estudo. Adoro meu trabalho. Tenho uma ótima mãe e um ótimo meio pai. — Ela ri ao dizer esta última frase. — Mas a única coisa que me deixa triste... a maior delas... é que penso em você todo segundo de cada dia e não sei como te esquecer.
— Não esqueça — imploro. — Por favor, não me esqueça.
Ela da de ombros com um sorriso indiferente.
— Não consigo. Tentei, mas acho que preciso de um AA ou coisa assim. Agora você já faz parte da minha composição química.
Rio, aliviado porque ela... simplesmente existe. E porque temos sorte suficiente de existir na mesma época, na mesma região do mundo, no mesmo estado. E depois de todos esses anos, surpreendentemente eu não mudaria nada que no fim das contas, nos uniu.
Arthur? Parece que você vai vomitar — novo.
Rio e balanço a cabeça.
— Não vou. Só preciso dizer que eu te amo, mas acho que devo te avisar antes de fazer isso.
— Tudo bem. Me avisar o quê?
— Que concordando em retribuir meu amor, você está assumindo uma responsabilidade enorme. Porque Oliver vai fazer parte da minha vida para sempre. E não estou falando como tio e sobrinho, mas como se ele fosse meu. Festas de aniversário, jogos de futebol e...
Ela tapa minha boca com a mão para me calar.
— Amar alguém não inclui só a pessoa, Arthur. Amar alguém significa aceitar todas as coisas e pessoas que esse alguém também ama. E vou aceitar. Prometo.
Eu realmente não a mereço. Mas a puxo para perto e a coloco entre mim e o volante. Puxo sua boca para a minha e falo:
— Eu te amo, Carolina. Mais do que poesia, mais do que palavras, mais do que música, mais do que seus peitos. Os dois. Faz ideia do quanto isto significa?
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The Date~Volsher Adaptation~
FanficFinalizada "𝐿𝑒𝑣𝑒𝑖 𝑞𝑢𝑎𝑡𝑟𝑜 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑚𝑒 𝑎𝑝𝑎𝑖𝑥𝑜𝑛𝑎𝑟 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑙𝑒. 𝐿𝑒𝑣𝑒𝑖 𝑠𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑡𝑟𝑜 𝑝𝑎𝑔𝑖𝑛𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑚𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑎𝑝𝑎𝑖𝑥𝑜𝑛𝑎𝑟." adaptação: Novembro 9 𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐡𝐢𝐬𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐚𝐦𝐨𝐫 𝐢𝐧𝐞𝐬...