A Carol veiKKKKKKKKKKKKKKK
— Depósito — diz ele, me empurrando até apoiar minhas costas na porta. — Perfeito.
Depois sinto sua respiração em meus lábios, seguida de perto pela boca roçando na minha. Assim que sinto isso-a explosão de eletricidade que dispara de sua boca para cada nervo do meu corpo, empurro seu peito.
— Pare — digo a ele, mas acaba saindo como um gemido, droga.
A mão dele voltou para onde estava antes... roçando a beirada da calcinha... forçando meus olhos a se fecharem, como se isto fizesse alguma diferença aqui.
— Estou tentando — sussurra ele, entrelaçando nas mechas do meu cabelo a mão que não levantou minha saia. Ele me segura pela nuca. — Peça de novo.
Abro a boca para repetir, mas sou tomada pelo calor, pela lingua e pelos lábios dele que sabem como trabalhar juntos. No lugar da palavra pare, só o que ele recebe é um gemido e minha mão em seu cabelo, puxando, empurrando, hesitante.
Ele pressiona o corpo no meu, com a perna entre as minhas. Está me beijando com tanta intensidade que minha mente ainda tenta entender como sua lingua pode se mexer de tantas formas até perceber que a mão dele foi para a parte da frente da minha coxa. E sei que devia impedi-lo. Devia empurrá-lo e fazer com que se explique, mas suas mãos estão boas demais para isso. Minhas pernas ficam tensas seguro a manga de sua camisa com uma das mãos enquanto puxo seu cabelo com a outra, afastando minha boca para poder respirar. Respiro fundo uma vez antes que ele volte para a minha boca, ainda mais ávido do que antes.E a mão dele... Ah, meu Deus, seus dedos estão acompanhando lentamente parte da frente da minha calcinha. Solto outro gemido. Duas vezes. Ele abre espaço suficiente entre nossas bocas para me ouvir ofegar enquanto desliza a mão pela frente da minha calcinha.
Meus joelhos ficam bambos. Acho que eu não sabia que meu corpo era capaz de sentir esse tipo de coisa. Acho que acabei de me apaixonar um pouco mais por meu corpo.
— Meu Deus, Carol — diz Arthur, me acariciando, respirando pesadamente em minha boca. — Você está tão molhada.
Por mais que seja delicioso ouvir isso, não consigo conter uma gargalhada.
Quando faço isso, rapidamente tapo a boca, mas já é tarde demais. Ele ouviu meu riso no meio do ato de sedução mais magnifico de que já participei.
Ele baixa a testa para a lateral da minha cabeça e ouço-o rir baixinho.
Sua boca encosta na minha orelha e juro que consigo ouvir o sorriso em sua voz quando ele fala:
— Meu Deus, senti tanto a sua falta.
Essa única frase me afeta mais do que qualquer coisa que ele tenha dito a noite toda, e não sei se é porque, por um segundo, parecem os antigos Carol e Arthur ou se é porque ele afasta a mão e passa os braços por mim, me puxando em um de seus abraços de esmagar a alma. A testa dele está encostada na minha e quase quero que continue com o lance físico, porque é muito mais fácil do que o emocional.
Por melhor que seja a sensação de estar de volta aos braços dele, tenho medo de estar estragando tudo. Não sei o que fazer. Não sei se devo deixar que ele volte para a minha vida tão facilmente assim, porque a parte de ficarmos juntos deve ser tão difícil quanto a de deixá-lo ir, e isto está sendo muito fácil para ele. Preciso de tempo, penso. Não sei. Não me sinto capaz de tomar uma decisão dessas agora.
— Carol? — chama ele em voz baixa.
— Oi? — sussurro.
— Venha para casa comigo. Quero conversar com você, mas não quero fazer isso aqui.
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The Date~Volsher Adaptation~
Hayran KurguFinalizada "𝐿𝑒𝑣𝑒𝑖 𝑞𝑢𝑎𝑡𝑟𝑜 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑚𝑒 𝑎𝑝𝑎𝑖𝑥𝑜𝑛𝑎𝑟 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑙𝑒. 𝐿𝑒𝑣𝑒𝑖 𝑠𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑡𝑟𝑜 𝑝𝑎𝑔𝑖𝑛𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑚𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑎𝑝𝑎𝑖𝑥𝑜𝑛𝑎𝑟." adaptação: Novembro 9 𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐡𝐢𝐬𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐚𝐦𝐨𝐫 𝐢𝐧𝐞𝐬...