ʙʀᴜɴᴀ

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Carol tá muito Pinterest mds meu coração Carolina calma----

Sua lingua desliza pela minha e há tanto sentimento nisso, que é como se ele me beijasse da mesma forma que me olha. De dentro para fora.

Lentamente, ele planta beijos em meu pescoço, mantendo minhas mãos presas na cama, sem me permitir tocar nele enquanto explora minha pele. Meu Deus, como senti saudade dele. Saudade de como me sinto quando estou com ele. Eu queria poder ter isso todo dia. Uma vez por ano está longe de ser o suficiente.

A pressão em minha mão direita desaparece quando ele passa os dedos por meu braço, até a cintura. Sua boca voltou à minha e ele me beija mais uma vez enquanto sua mão entra de mansinho debaixo da minha blusa. Basta sentir seus dedos na pele para me lembrar por que penso nele toda noite quando minha cabeça encosta no travesseiro.

— Estou tirando sua blusa — diz ele.

Eu nem hesito.

Eu nem hesito?

Ele tira a blusa pela minha cabeça e a joga para trás. Seus olhos se fixam em meus seios, tapados por um sutiã de renda preta que eu tinha certeza de que ele não veria esta noite. Ele abre um sorriso diabólico, passando a ponta dos dedos pela renda. Envolve meu seio direito com a mão em concha, arrastando o polegar pelo tecido que esconde o mamilo. No segundo em que faz isso, eu me retraio, porque já li livros suficientes para saber que o passo seguinte será me tocar por baixo do tecido. Meu corpo inteiro fica tenso porque acho que não quero que ele tire meu sutiã. Não quero que ele me veja inteira. Ninguém nunca me viu inteira.

— Princesa — diz ele, deslizando a boca por meu peito. — Relaxe, está bem?

Eu poderia tentar, mas agora estou tensa porque ele me chamou de Princesa e não porque está prestes a ir aonde ninguém jamais foi. Sempre achei esse apelido carinhoso meio irritante, mas dá certo quando ele o pronuncia.

Cravo os dedos em seu cabelo e o guio para meu seio esquerdo, me perguntando como isso foi de zero a dez em questão de segundos. Ah, meu Deus, ele está baixando a alça do meu sutiã. A boca de Arthur está bem ali, acompanhando a curva do meu seio e seus dedos puxam o tecido para baixo... mais para baixo... mais... acabou.

Sinto o frescor do ar em meu seio exposto, mas meus olhos estão fechados com força demais para que eu veja a expressão dele. Mas sinto seus lábios enquanto ele beija meu peito sem hesitar, passando a lingua em minha pele, chupando, beijando, apertando e... curtindo.

— Carol.

Arthur quer que eu olhe para ele, mas fico muito mais à vontade de olhos fechados.

— Abra os olhos, Carol.

Consigo fazer isso.

Abro os olhos e encaro o teto.

Consigo fazer isso.

Lentamente, baixo os olhos até fitar os dele.

— Você é bonita. Cada centímetros seu é muito bonito.

Ele pressiona os lábios entre meus seios e os arrasta lentamente por minha pele, passando a lingua nas cicatrizes. Espero ele dar uma desculpa... para se afastar de mim.

Mas não é o que ele faz. Em vez disso, sorri para mim.

— Você está bem? Posso continuar?

Minha primeira vontade é negar com a cabeça, porque eu não devia querer que ele continuasse. Antigamente, sempre que eu imaginava isto acontecendo com um cara, me imaginei com um corpo perfeito, sem cicatrizes. Mas aqui estou, olhando Arthur, enquanto ele explora cada parte de mim que eu queria que fosse diferente. E ele está gostando de verdade disso.

The Date~Volsher Adaptation~Onde histórias criam vida. Descubra agora