Embrulho pra presente

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Vejo Clark ajoelhado aos pés de dois homens encapuzados, os idiotas estão apontando armas para cabeça dele. No momento que Clark percebe minha presença olha para mim  com a expressão séria, percebo que seu nariz está sangrando e sorrio.

Eu vou arrancar a cabeça desses dois.

- Quem mandou vocês?
Pergunto mantendo a calma

- Você não tem direito a fazer perguntas vadia desgraçada.

Ele está nervoso, será medo ou raiva?

- Por favor, eu não gosto que me xinguem. Vamos manter a educação tudo bem?

O homem do lado direito pressiona a arma mais na cabeça de Clark e eu acabo decidindo que vai morrer primeiro.

- Você acha que ligamos para oque você gosta? Vamos matar esse idiota aqui e depois matar você.

Ok, ele está com raiva.

Sorrio novamente

- Não faça isso, estou muito bonita para morrer hoje, levei horas me arrumando.

Dou um passo

- Nem mais um passo ou eu atiro na cabeça dele.

A mão dele treme, Clark revira os olhos.

- Que tal você voltar para me matar amanhã?

Mais um passo.

- Eu disse para você parar aí.

Reviro os olhos já entediada

- Vocês não sabem quem eu sou, sabem?

Pergunto já sabendo a resposta

- Não importa.

Estalo a língua e faço que não com a cabeça

- Vocês não deveriam ter vindo aqui.
Digo agora encarando Clark e seu rosto machucado.

- Ah é? E por qual razão você acha isso?

Ele percebe que olho fixamente para Clark e olha para ele também, nesse momento puxo a arma que eu tinha escondida na coxa atiro na cabeça do dá direita, dou um chute com o salto no olho do dá esquerda fazendo ele cair.

Caminho sem pressa até ele e chuto a arma para fora do seu alcance, abaixo para que ele possa me ouvir com clareza:

- Quem te mandou aqui ?

Minha voz sai em uma falsa calma

- Você pode me matar, eu não direi!
Diz gemendo de dor

- É claro que vou te matar, mas se você me disser quem te mandou aqui eu posso ir até ele e vingar sua morte.

Ele não responde

- Quem te mandou aqui não te disse que você estava vindo atrás da morte, disse?

Embora seu rosto estivesse machucado vejo a raiva se apossar de seu semblante.

- Você é a morte?

Sussurra em choque

- Surpresa.
Digo com deboche

- Josh, Josh Tompsom me mandou aqui.

De novo Josh, você tá querendo morrer?

Atiro na cabeça do homem sem me importar e caminho até Clark desamarro suas mãos, nesse momento várias pessoas saem de dentro do salão include Piter e Damian, para minha alegria todos os mafiosos do círculo estão presentes.

- Oque aconteceu aqui?
Damian pergunta olhando para os corpos sem vida no chão e depois olha para mim e a arma em minhas mãos.
Soldados aparecem e eu chamo um com o dedo  ele se apressa em vim até mim

- Leve os corpos, arranque os olhos de um e um dedo do outro, embrulhe em uma caixa bem bonita e envie de presente para Josh Tompsom.

Ele me mandou um recado e eu irei responder.

Viro para meu amigo que já se recompôs e mando que ele vá buscar o carro.

Estou com raiva de mais para ficar aqui

- Estrela, oque aconteceu?
Damian repete a pergunta e nesse momento Clark estaciona o carro próximo a mim
Abro a porta do carro mas antes de entrar volto meus olhos para a plateia presente.

- Josh estava querendo minha atenção e o filho da puta conseguiu ela.

Jogo a arma no banco de trás do carro.

Digo para ninguém em especial mas deixo claro meu aviso para todos ali principalmente para os que ameaçaram tocar em Kevin, embora a minha raiva não tenha esse motivo.

- Ele machucou o Clark e ninguém! Ninguém nesse caralho de mundo machuca minha família e vive. Ele cavou sua cova e eu terei o prazer de jogar ele dentro.

Digo e entro no carro, Clark está me olhando com os olhos arregalados mas não me diz nada apenas dirige, chegamos em silêncio aciono o sistema de segurança, meu sangue ainda fervendo nas veias

- Me espere aqui, eu já volto.
Pesso e vou atrás da maleta de primeiro-socorro volto para a sala e ele está sentado pensativo olhando um ponto fixo no chão, respiro fundo e sento na sua frente
Abro a maleta e pego o necessário para limpar os ferimentos e fazer os curativos, Cada corte que vejo no rosto dele faz eu tremer de raiva.

- Diabinha?

Ele pega minha mão e eu olho para ele

- Aquilo que você disse sobre eu ser sua família...
Ele parece envergonhado e eu sinto vontade de rir de sua cara

- Você estava falando sério?

Afirmo com a cabeça

- Você é minha família foguinho, e eu irei matar o desgraçado por ter te machucado.

Ele me puxa para um abraço

- Eu também te considero minha família, você é a minha irmãzinha da vida.

Sorrio com o apelido.

- Tá bom, foguinho deixe eu cuidar de seus machucados.

Ele concorda com a cabeça e continuo com os cuidados, quando termino nos despedimos.

Eu subo para meu quarto tomo um rápido banho, visto uma calcinha apenas e me jogo embaixo dos cobertores desejando 10 anos de sono.

A luz da morte. Onde histórias criam vida. Descubra agora