Raiva borbulhando em meu ser,
Eu observava o homem a minha frente e a vontade que eu tinha era de atravessar a mesa e cortar a garganta dele, eu sei que ele não tem culpa de nada mas eu estava sentindo meu rosto esquentar e isso não era bom.
- Repete!
Eu juro que tentei forçar minha voz para que saísse o mais neutra possível, mas percebi que falhei quando o homem se encolheu na cadeira
- O h-homem que, que é o -pa-pai do seu irmão ele...
Apertei com força o braço da cadeira em que estava sentada, eu estava com raiva e essa gagueira repentina desse homem estava me irritando como o inferno.
- Pare! Respire e por favor pare de gaguejar!
Ele arregalou os olhos e ficou pálido como papel quando ouviu minha frase educada, educação nunca era um bom sinal.
- O soldado que foi assassinado enquanto a senhora estava em Los Angeles...
O homem fez uma pausa e me olhou esperando a minha reação quanto a isso.
Certo, eu voltei para casa antes do planejado e deixei a investigação sobre isso nas mãos de outras pessoas, mas nunca imaginei que iriam mandar alguém até mim apenas para revelar quem fez isso. Estranho, muito estranho!
- O autor do crime foi descoberto.
Ele não precisava me dizer mais nada, eu sabia, o pai de Kevin foi o autor,
Deus, eu poderia ter um orgasmo agora só de imaginar o quanto de sangue ele derramaria antes da sua vida inútil chegar ao fim, pontos vermelhos embasaram minha visão, minha boca começando a salivar. Mas mesmo assim eu estava com sede, sede de sangue. O ódio vivo em meu sistema.
Ah! Isso não tinha como prestar!
As coisas começaram a se encaixar como um maldito quebra cabeça, eu estava em um jogo e nem sabia disso até agora. Mas o problema é que eles não me conheciam.
E NINGUÉM, não importa quem fosse, poderia me fazer de idiota duas vezes.
Eu levantei o olhar para o homem que estava ainda mais encolhido na cadeira, tremendo de medo, foi quando eu percebi que a minha cara não devia está nada amigável, não era bom!
Essa porra não ia dá certo, eu tinha que controlar o ódio crescente, tinha que calar a maldita voz que gritava em minha cabeça.
Mostre a eles quem você se tornou.
Sim, eu queria. Porra eu queria abrir a porta desse escritório e caçar os dois e enfiar uma das minhas facas em seus crânios,
Levantei e caminhei até a mesa de bebida, coloquei tequila em um copo e virei de uma só vez, agradecendo aos céus pela calma momentânea, esse era o efeito que o álcool tinha em mim, me acalmava. Olhei para Pablo que estava de braços cruzados encostado na parede me observando.
- Mantenha esse homem aqui, ele não pode sair do território até que eu volte!
O comando era claro em minha voz, ele soube que eu não estava com humor para erros, sair imediatamente do escritório sedenta, eu queria um carro queria dirigir e foi o que eu fiz quando encontrei uma BMW preta em minha frente, sai em toda velocidade.
Infligir tantas leis de trânsito que certamente eu não sei como não sofri um acidente, estacionei em meu destino e observei tudo.
Abrindo e fechando a mão em punho eu subi até a cobertura, minha respiração tão pesada que fumaça surgia toda vez que eu expirava,
passei a mão no rosto tentando assumir o controle, mas não conseguia, era impossível.
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A luz da morte.
FanfictionSoube desde muito cedo que a vida não é um mar de rosas, tive que aprender a me levantar sozinha das quedas que a vida me dá. Me transformei, ou melhor, me transformaram num monstro, um monstro que eles obviamente não estão preparados para parar! ...