Submissão e incêndio

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Ja havia se passado uma semana desde o jantar que descobrir com quem me casaria.

Desde aquele noite não tive notícias de Dimitri e nem da sua família e eu agradeço aos céus por isso, não estou com tempo para coisas desnecessárias como preparativos de casamento e essas merdas.

O barulho irritante do meu celular ecoa no quarto e eu tiro a atenção do notebook e vejo quem está enchendo meu saco as 20h,
O nome Clark brilha na tela e eu atendo

- Temos problemas!

Bufo desgostosa e espero ele continuar

- Um dos prostíbulos foi incendiado, 12 mulheres morreram queimadas.

Levanto da cadeira e vou até meu closet

- Não foi um acidente, foi?

Tiro a fina camisola e fico apenas de calcinha

- Mais ou menos, houve uma briga entre clientes e o cara resolveu fazer churrasco do outro mas não contava que o fogo iria tomar o local completamente.

Coloco a mão no queixo olhando minhas roupas e reviro os olhos para o comentário de Clark, sobre o churrasco humano.

- Você não consegue resolver sozinho?

Escolho um macacão longo justo preto, ombro a ombro com um decote maravilhoso e um salto escarpim também preto.

Volto para o quarto e coloco tudo na cama

- O cliente que tacou fogo no outro era um dos soldados Estrela, eu tentei, mas você tem que vim até aqui colocar ordem, o lugar está um caos.

Vou no banheiro jogo uma água no rosto e solto meus cabelos do rabo de cavalo.

- Estarei aí em breve!

Desligo o celular e penteio meus cabelos, faço uma maquiagem básica e um batom vermelho.
Volto para o quarto visto a roupa e calço os saltos, pego um sobretudo branco, as chaves do carro e minha companheira fiel a adaga, escondo a princesinha no meu decote e saio do quarto assoviando tranquila.

Quando abro a porta do apartamento para sair dou de cara com Dimitri, meu noivo.

Era como se o perigo personificado estivesse em minha frente, Dimitri era um homem forte, suas roupas justas abraçavam seus músculos e um nível de força que não me parecia comum.

- Vai sair coração?

Coração? Que merda é essa?

Ele olha descaradamente para meu corpo e cruzo os braços dando espaço para que ele entre e diga logo oque quer.

- Estou indo resolver algumas coisas, oque você faz aqui Romanoff?

Ele olha para o relógio enorme em seu pulso

- Quis coisas você teria para resolver na rua as 20 horas?

Reviro os olhos impaciente

- Não revire os olhos para mim!

Respiro fundo para manter o controle

- Eu estou de saída, o que você quer?

Volto a perguntar

- Deveria ter motivo para visitar minha noiva? Casaremos em breve coração!

Infelizmente sim.

- Você não me respondeu, o que você vai fazer a essa hora?

Sua voz estava calma, penetrante era como se ele estivesse me investigando, procurando alguma coisa.

A luz da morte. Onde histórias criam vida. Descubra agora