A luz da morte.

Gritos excitantes

Chegou o momento do espetáculo,

Eu não tinha notícias de Kevin muito menos de Alex desde hoje de manhã e realmente desejava não vê-los ou eu duvido muito que eu podesse me controlar e não mata-los,

Tinha escolhido meu melhor vestido do closet, minha maquiagem impecável e o salto agulha. 

Eu andava em uma falsa calma pelos corredores, minhas mãos suavam de ansiedade, minha pulsação acelerada.

O primeiro a me ver foi Dimitri, ele estava com uma blusa branca de mangas curtas que tinha um corte V exibindo seu peitoral, uma calça jeans surrada, suas roupas podiam está mais descoladas que o normal, mas seu rosto expressava o papel que ele iria exercer ali,

Não o marido carinhoso que me acorda aos beijos todas as manhãs, mas o mafioso frio, sem coração e escrúpulos, o homem perverso.

Ele estava com os braços cruzados e seus músculos estavam ainda mais visíveis, me aproximei dele e imediatamente seu braço envolveu minha cintura e deu um beijo em minha boca rápido, antes de sussurrar:

- Você está perfeita!

Pisquei para ele antes de caminhar até a cadeira que estava reservada para mim, eu tinha a visão privilegiada da cena.

Uma mesa com alguns aperitivos na minha frente, algumas garrafas de bebidas e claro;

O melhor Whisky que eu encontrei!

Marlon estava amarrado em uma mesa, usando apenas uma cueca vermelha. Dimitri olhou brevemente para mim antes de caminhar até ele como uma besta,

Hoje meu marido assumiria a tortura, e eu estava de camarote em expectativa.

Um botão foi acionado e a mesa se inclinou, ficando totalmente em pé e eu tive o prazer de ver o rosto de Marlon repleto de sangue,

Os olhos tão inchados que ele nem conseguia abrir, sua barba vermelha do sangue de sua boca e porra, aquela era a visão do paraíso.

Dimitri caminhou até a mesa com os objetos de tortura, pegou um alicate imenso, seu queixo trincado era o único sinal de irritação dele, no momento em que degustei o primeiro gole de whisky, os gritos vibraram pelo ambiente conforme Dimitri arrancava os dentes e as unhas de Marlon, porra eu estava molhada.
Apertei uma coxa na outra tentando aliviar a excitação, inútil. Só piorou!

Dimitri cansa do alicate e pega um martelo, bate com força no maxilar e joelhos de Marlon,
não é uma tortura comum, ele não quer respostas aquilo ali é uma dolorosa execução.
Ao ouvir os ossos de Marlon se quebrarem e os gritos dele, é impossível segurar o gemido que escapa de meus lábios, Dimitri para.

Vira para mim com os olhos serrados, olha por todo meu corpo e passa a língua nos lábios antes de negar com a cabeça rindo, sexy pra caralho. A partir daí a tortura ficou mais intensa, seus olhos não desviavam de mim conforme ele fazia seu espetáculo, uma hora depois não tinha acabado ainda.

Os cabelos de Dimitri já estavam molhados pelo suor quando ele pegou duas seringas, uma com ácido e a outra com um estimulante para dor. Aquilo fazia doer três vezes mais

O sorriso não saiu do rosto de Dimitri e nem seus olhos desviaram de mim quando ele aplicou o ácido no corte enorme na testa de Marlon, eu quase gozei quando ele aplicou a segunda seringa.

Os gritos ficaram mais altos, mais excitantes.

Eu tinha total certeza que minhas pupilas estavam dilatadas quando Dimitri ligou a serra elétrica e ainda com Marlon vivo começou a cortar seu corpo todo até não restar nada além do tronco intacto, meu marido estava coberto de sangue, seu olhar ainda preso a mim quando ele ordenou para todos que estavam assistindo aquela cena comigo.

- Saiam!

Ninguém esperou uma segunda ordem, todos ali tinha visto o que ele era capaz e não queriam que sua irá virasse contra eles, a passos largos ele foi até a porta e a trancou, eu levantei da cadeira minha excitação já estava me encomodando. Ele não disse nada, chegou e uniu nossos lábios com fome, selvagem. Nossas línguas serpenteando uma na outra, uma luta dura.

- Aquele maldito gemido!

Ele disse quando sua mão alcançou minha calcinha e começou a me massagear.

- Saber que minha mulher estava excitada só me deixou com mais raiva!

Juntou nossas bocas de novo, começou a caminhar até que minhas costas chocaram com a parede e foi então que ele me virou e colocou meu rosto contra ela.

- Empina a bunda para mim coração!

Foi o que eu fiz, coloquei as mãos na parede procurando apoio quando sua língua quente começou a brincar em minha boceta e eu começar a choramingar.

- Sem preliminares Dimitri!

Supliquei e ele me deu um tapa estralado antes de levantar meu vestido até meu quadril, ouvir o barulho do zíper abrindo.

- Você gemeu na frente daqueles filhos da puta, deu a eles o que é só meu Estrela!

Uma estocada bruta, violenta.

- Como punição você está proibida de gemer. Ou eu não irei deixar você gozar!

Porra ele estava com raiva e eu adorava isso, mordi os lábios com força quando a velocidade das estocadas aumentou e ele apertou meu seio com força, porra como é bom!

- Você gosta quando te como desse jeito né?

Ele agarrou com força minha cintura e começou a meter sem pena em mim

- Sim, mete com força!

Conseguir dizer sem gemer e ele me obedeceu, meteu com uma brutalidade deliciosa, cutucando meu ponto G que ele já conhecia bem, não demorou muito até que eu ficasse mole e ele tivesse que me segurar para que eu não caísse, e então eu gozei junto com ele, próximo aos pedaços do homem que um dia eu chamei de pai. E eu não podia está mais satisfeita.