Olá diabo

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Caminhei lado a lado com a morte a minha vida toda, primeiro o homem que até alguns minutos atrás eu achava ser meu pai tentou me matar depois eu entrei no mundo sanguinário.

Estudos comprovam que antes de morrer, os sintomas naturais das pessoas são: Serenidade, alucinações, resignação, retrospectiva e alguns outros inclusive a raiva.

Eu nunca tive medo da morte, eu poderia simplesmente continuar sentada e deixar que eles me matassem mas o sentimento de dívida não me deixa fazer isso, eu sinto que tenho várias coisas para fazer na terra ainda e uma delas é conversar com Damian e tirar essa história a limpo, a dúvida está me corroendo.

- Chegou a sua hora princesinha, quais as suas últimas palavras?

Fecho os olhos com força, respiro fundo e relaxo meu corpo, fixo com força meus pés nos chão eu só teria uma chance e não poderia falhar de maneira nenhuma.

Coloco toda força em minhas pernas e me levanto rápido o suficiente para Ethan se surpreender e cambalear para trás, deixo meu peso no pé esquerdo e com o direito chuto a cara dele antes dele conseguir reagir.

Um segundo entra e eu chuto no meio de seu peito com força suficiente para que ele caia e cadeira, a cadeira que antes me imobilizava agora é minha arma.

Quando vejo que todos estão no chão e tenho tempo, me jogo com força no chão fazendo a cadeira de madeira partir em pedaços

Esse movimento não ajudou muito no alívio de minhas dores mas eu não tenho tempo para sentir dor agora, levanto e caminho até uma arma que tinha ao lado do corpo de um dos homens e atiro na cabeça dos dois.

- Diga olá ao diabo por mim!

É oque eu digo antes de matar Ethan, todos eles mortos corro até a mesa com os objetos de tortura pego facas munição e um rifle.

Com cuidado saio do galpão prestando atenção em todos os lugares para ver se tem alguém por perto, quando eu comecei pensar que estava sozinha encontrei mais dois.

Com os dois mortos, me abaixo e procuro no bolso de um deles para ver se encontro um celular, pego o celular que encontrei e a chave de carro que para minha sorte também achei

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Com os dois mortos, me abaixo e procuro no bolso de um deles para ver se encontro um celular, pego o celular que encontrei e a chave de carro que para minha sorte também achei.

Correndo para fora dali disco o número de Damian que chama e no quinto toque ele atende.

- Petrov!


Ele parecia cansado e triste.

- Damian...

A linha fica muda por alguns segundos e eu começo estranhar

- Luz, pelo amor de Deus onde você está minha filha?

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