Acertos de contas

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Que barulho insistente e chato,

Ainda com os olhos fechados procuro meu celular pela cama e nada. Abro os olhos e procuro o parelho, está no chão, estico um pouco o braço e o alcanço, atendo sem nem me importar em ver quem é.

- Alô
Minha voz sai levemente rouca

- Te acordei?

Ah Damian, sim acordou.

- Sim, mas não se preocupe já estava na hora de acordar mesmo, aconteceu alguma coisa?

Sento na cama e cruzo as pernas

- Iria te ligar ontem mas você saiu do evento muito zangada, preferir te dá espaço.

Bocejo e estico os braços me espreguiçando

- Fez bem, desculpe-me por arruinar a festa.
Digo com um falso pesar

- Muito pelo contrário, o que você fez provou sua capacidade e quem não sabia quem era você, agora sabe.

Levanto da cama e vou até o closet

- Você tem razão!

Troco o celular de ouvido

- Mas eu preciso saber o que aconteceu para aqueles homens morrerem e o que Josh tem haver com essa merda toda.

Olho minhas roupas e me encosto na parede tentando decidir o que vestir hoje.

- Ele acha que matei a filha mais nova dele. Porém,eu não mato crianças. Porra!

Fecho os olhos com raiva

- Ok, o que você vai fazer?

Pego uma calça jeans branca, uma blusa social preta, uma bota de salto vermelho e separo.

- A princípio pensei em procurar quem está tentando me incriminar, mas ontem Josh me irritou e eu vou ter que me sujar mais cedo que o esperado.

Ele rir do outro lado da linha como se já soubesse a resposta

- Vou decidir quem assumirá o lugar dele ainda hoje.

Sentencia

- Tudo bem.

Caminho até o banheiro

- Soube do seu presente aos Japoneses, zombar a cultura dele foi crueldade

Faço uma careta mesmo sabendo que ele não está vendo.

- Foi o primeiro aviso, agora eles estão cientes que estamos sabendo daquela merda, se eles continuarem eu mesma extermínio os vermes.

- Você tem carta branca para resolver qualquer coisa da forma que preferir, confio na sua capacidade.

- Ouvir do homem que me ensinou não confiar em ninguém que ele confia em mim é meio confuso!

- Eu achei que já tinha mostrado que confiava em você quando te passei meu sobrenome.

- Fala a verdade tu só está cansando de lidar com esses filhos da puta.
Brinco e ele rir

Do outro lado escuto uma porta bater e vozes

- Preciso desligar o dever me chama.

- Ok!

Ele não me responde e eu desligo a chamada, faço minha higiene matinal e volto para vestir minha roupa, decido deixar meus cabelos soltos, faço uma leve maquiagem pego meu celular minha carteira e saio do quarto.

Encontro um bilhete na bancada da cozinha junto com uma xícara de café

Tive uns problemas para resolver. Boa dia!

O café ainda está quente oque me faz pensar que ele saiu tem pouco tempo, bebo o café pego minhas chaves minha arma e vou até a garagem pegar meu carro.
O trânsito está tranquilo oque facilita meu dia, dirijo até Parar em frente a uma concessionária e estaciono em uma vaga disponível, saio do carro e entro tranquilamente na loja.

Uma menina morena dos olhos cor de mel vem me atender com um sorriso e eu dou a ela um sorriso sem mostrar os dentes.

- Em que posso ajudar a senhorita?
Pergunta com educação

Minha atenção vai de mediato para a belezinha que está atrás dela uma
Ducati, a Panigale V4 R - uma versão apimentada da 1299 Panigale.

- Eu quero ela.

Aponto para a moto toda preta a minha frente

A garota segue a direção de meu dedo e me olha assustada, aposto que não passou pela cabeça dela que eu iria querer comprar uma moto mas não me importo.

Ela concerta a postura e me olha novamente

- A italiana emoldura um motor Desmosedici Stradale R de 998 cm³ de 221 cv a 15.250 rpm (234 cv com kit racing) e 11,4 kgfm a 11.500 rpm. O câmbio é de seis marchas conta com sistema Quick Shift para dispensar o uso de embreagem nas trocas. De série, há modos de condução e de distribuição de potência, controles eletrônicos de tração para inibir a moto de empinar em arrancadas violentas, de correção de trajetória, dos freios e de calibração automática dos pneus.

Eu escuto tudo extasiada, eu sempre gostei de motos e inclusive tinha uma mas infelizmente sofri um acidente a alguns meses e acabei perdendo a princesa, depois me afundei em trabalho e acabei esquecendo completamente.

- Eu quero ela.
Digo convicta

- Ela está no valor de 300 mil dólares, por favor, me acompanhe.

Sigo ela, efetuo o pagamento assino os contratos e dou um endereço para que eles entreguem, eu adoraria ir pilotando, mas não posso administrar um carro e uma moto.

O resto do dia foi tranquilo, apenas recebendo alguns carregamentos de armas e conferindo se todos estão andando na linha, a noite chegou de pressa e o acerto de contas está próximo, quando estaciono na garagem vejo a belezinha já estacionada no lugar dela.

Subo tomo um banho rápido visto uma lingerie branca uma calça jeans preta, uma blusa também preta e uma jaqueta de couro, calço uma bota cano longo também preta e amarro meus cabelos , ando até a parede de armas pego dois punhais uma pistola P320-M18 tiro o pente e coloco munição.

Os punhais eu coloco nas botas e a arma no cós da calça, pego um par de luvas,

Clark está na porta do quarto me encarando

- Você vai mesmo fazer isso?

Caminho até ele e dou um beijo em seu rosto

- Ninguém machuca minha família e vive!

Passo por ele e continuo andando

- Você não precisa fazer isso, eu estou bem

Paro de andar e por cima do ombro digo:

- Você pode até estar, mas eu não!

Continuo andando, pego as chaves da moto e desço até a garagem pego um capacete que já está encima dela e subo na mesma, coloco o capacete, ligo a belezinha e escuto o barulho excitante do motor, acelero e saio atrás de Josh

A morte está indo te pegar querido Josh

A luz da morte. Onde histórias criam vida. Descubra agora