Capítulo 1

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- Narradora -

Após muita espera a pequena Any havia chegado em casa, a buzina soou, avisando que seus pais tinha chegado do hospital, um pequeno ser, correu até a porta como um foguete, logo atrás dele um menino e uma mulher loira.

- oi meu amor - Priscila sorri, entrando com a pequena no colo.

- oi mamãe, quero muito ver ela - ele diz pulando animado.

- se acalme, pequeno - deixe sua mãe se sentar primeiro, Úrsula fala sorrindo de sua afobação.

- Josh, olha só, minha irmãzinha é desse tamaninho - Noah fala sorrindo, mostrando o tamanho da irmã com as mãozinhas.

- mamãe deixa eu pega ela, por favor - Noah junta as mãozinhas abaixo do rosto e faz um biquinho.

- ok, mas com calma. Senta aqui - Priscila fala e o menino obedece prontamente, sentando ao lado da mãe.

Priscila coloca Any nos braços de Noah e vê os olhos do menino marejados ao pegar a pequena irmã.

Ele sorria enquanto olhava atentamente a bebê em seus braços.

- oi Any, eu sou o Noah, seu irmão, mas você pode me chamar de Nono - ele sussura adorável olhando a pequena. Em seguida beija sua mãozinha.

- vem cá, Josh. Minha irmã tem que te conhecer também - Noah diz e as mulheres sorriem a interação dos mesmo.

Josh chega mais perto do amigo e acaricia com leveza as grandes bochechas gordinhas da menina.

- e eu sou o Joshua, mas você pode me chamar de Josh, e seremos muito amigos - o loiro fala sorrindo.

Úrsula pede para que os meninos se ajeitem, a mesma pega a máquina e tira uma foto deles.

Antes que sua mãe pegue sua irmã outra vez, ele fita os olhos castanhos da menina e em um sussuro diz:

- eu sempre vou te proteger, Ny - Noah fala, enquanto sorria alegremente.

(.....)

- Com 1 ano e 4 meses -

- Ny, fala assim ó. No-no - o pequeno diz tentando pela décima vez, fazer com que a irmã fale seu apelido.

- calma filho,ela vai aprender aos poucos - Priscila diz calma.

- eu sei mamãe, mas eu queria meu apelido fosse a primeira palavra dela - ele diz e repete pausadamente o apelido.

A pequena encarava o irmão, parecia tentar entender o que ele falava, a mesma já pronunciava alguns sons desconexos que Noah achava fofo. O menino se deita no chão novamente fitando o teto e respira profundamente.

- anh... N.. Noh - a pequena fala e Noah que estava deitado cansado de tentar, se logo levanta encantado.

A primeira palavra de sua querida e única irmã, tinha sido seu apelido, que com toda calma ele havia a ensinado, e ele não poderia estar mais feliz.

- mamãe, você ouviu? Você prestou atenção?  Ela falou meu apelido! - o menino fala e sorridente fazendo uma espécie de dancinha de comemoração.

- sim, meu amor eu ouvi. Isso é incrível - diz Priscila sorridente e fez um high five com o filho.

- agora venha almoçar, daqui a pouco você tem aula - Priscila avisa e o menino logo obedece.

Após o almoço, Priscila arruma Noah, e logo ouvem a buzina do carro de Úrsula soar.

- tchau mãe, tchau Ny - o pequeno fala depositando um beijinho delicado na testa da irmã, um abraço em sua mãe. E sai indo em direção ao carro.

Os anos foram se passando, e conforme Any, Noah e Josh cresciam, a amizade deles cresciam junto.

O anos passaram tão rápido quanto um piscar de olhos.....

- Com 7 anos -

- Nono, me ensina. Por favorzinho - Any pede fazendo uma carinha fofa.

- meu Deus, o que eu não faço por você em? - Noah levanta de sua cama e pega o skate.

- vamos - ele diz saindo do quarto.

- isso, você é demais!!! - a menina vai atrás dele saltitando.

Eles avisam sua mãe e saem da casa e encontram Josh sentado na varanda brincando sozinho.

- ei, Josh. Quer vir com a gente? - Any chama o vizinho.

- vão fazer o que? - o loiro pergunta.

- Noah vai me ensinar a andar de skate - Any diz entusiasmada, o loiro se levanta e acompanha os irmãos.

- bom Any, não é difícil - Noah começa a explicar a irmã como ela deveria fazer.

- me segura, por favor - ela fala subindo no Skate.

- ok, só vou te soltar quando você quiser - Noah fala e ajuda a irmã.

Noah passava as informações e assim ela fazia, aos poucos se sentia mais confiante.

- posso te soltar? - Noah pergunta?

- pode - ela diz sorrindo, assim o menino faz, observando a irmã andar sozinha, sentia orgulho dela.

Querida irmã|| NoanyOnde histórias criam vida. Descubra agora