Epílogo

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- Narradora -

Antes que Joalin fosse embora, Bailey chegou correndo no estacionamento.

- Joalin!!! - gritou ele.

- se fode, May - gritou a loira de volta.

- por favor, me ouve - suplicou ele.

- eu só queria que você tivesse consideração comigo. Poderia simplesmente terminar e eu iria aceitar numa boa - disse a loira voltando, em direção a Bailey, que estava ao lado de Sabina.

- me desculpa, por favor. Eu nem pensei na hora, eu estava vendo o amor da minha vida, na minha frente e... Perdão - disse Bailey, que implorava.

Ele sabia que Joalin assim como Sabina era uma mulher incrível. E mesmo que não fosse de uma forma amorosa, ele a amava.

- podemos pelo menos voltar a ser amigos? - indagou Bailey, e Sabina bateu em sua própria testa, pela fala dele.

° ° °

- Meses depois -

Grãos de arroz voavam pelo ar. Sorrisos, choros de felicidade, palma, assovios. Felicitações e desejos de felicidade aos casais.

Um outra grande jornada havia se iniciado para Heyoon e Sina, assim como para Any e Noah. Eles estavam finalmente, casados.

Já no salão de festas, todas as mulheres, estavam esperando que Any jogasse seu buquê. Já que Heyoon já tinha jogado o seu, que Sabina que havia pego, inclusive.

- 1..2..3! - disse Any lançando o buquê.

Joalin por sua vez se esticou no meio das outras mulheres e  pegou buquê.

- eu peguei ! - riu ela - aí porra - esbravejou, desequilibrando e caindo sobre um cara.

- d-desculpa.... oi, Harvey - corou Joalin, sentindo Harvey a segurar pelo cintura.

- tudo bem, loirinha. A propósito, você está maravilhosa - ele sorriu galanteador.

- obrigada - disse ela, se ajeitando.

Logo a loira se distanciou conversando com Harvey. Ela havia o conhecido a algumas semanas, quando quase o atropelou. Mas, em pouco tempo eles se tornaram bons amigos... Talvez houvesse um interesse maior que a amizade.

Entre cumprimentar uns e outros convidados, Any e Noah conseguiram de desvencilhar das dezenas de pessoas que queriam a atenção deles.

- querida esposa. Me concede essa dança? - indagou Noah sorrindo, ao se aproximar da esposa.

- com toda certeza, querido marido - sorriu Any frisando a palavra marido e pegou a mão de Noah.

A melodia da música guiava os dois, a cabeça de Any repousava sobre o peitoral de Noah. Não tinha como estar mais feliz. Depois de tantas idas e vindas ela estava ali, nos braços de quem sempre desejou.

- eu te amo, e vou amar até o meu último suspiro - disse Noah.

Às palavras dele fez Any voltar no tempo em que eles eram apenas crianças. E que ela não sabia o que estava sentindo, mas amava estar com seu "irmão" e se sentia protegida e invencível ao lado dele.

- eu também te amo, e vou te amar a cada batida do meu coração - sorriu Any.

A morena fitou as orbes verdes de Noah, sua mão timidamente, tocou o rosto do marido e ela acariciando. Ele por sua vez sorriu fechando os olhos e aproveitando o carinho.

Noah segurou a nuca de Any e selou seu lábios num beijo calmo e terno. O sentimento de paz transbordou no coração de ambos. Quando bateu a falta de ar encostaram suas testas, apenas apreciando a companhia um do outro, enquanto a música lenta ainda tocava.

- sabe, eu passei a vida toda procurando em outras pessoas algo que sempre esteve ali do meu lado. Obrigada por existir, cachinhos - ele sorriu enquanto a olhava.

- já diria Vinícius de Moraes:" E cada verso meu será pra te dizer que eu sei que vou te amar por toda a minha vida" - declamou Any sorrindo e repousou a cabeça no peitoral do marido.

Era simples, era afetuoso, forte e crescia a cada dia. Era apenas eles em seu próprio mundinho. Noah tinha certeza que havia a melhor coisa que ele havia feito era amar sua "Querida irmã".

Dedicatória:

E desculpem por ter feito vocês sofrerem.
Mentira, eu amei ver vocês surtando HAHAHAHAHHAHAH.

- Nota da autora: bom, é assim que termina. Obrigada por lerem até aqui❤️

Querida irmã|| NoanyOnde histórias criam vida. Descubra agora