Capítulo 33

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- Noah Urrea -

- NÓS PASSAMOS - ouço a voz de Any e Saby.

- dêem oi para as mais novas policiais - Saby diz descendo as escadas.

Bailey e eu deixamos as caixas no meio da sala e vamos abraçar elas.

- parabéns meninas, você são incríveis - digo.

- a gente sabe - Any pisca pra mim.

Depois do pequeno momento de surto de felicidade voltamos a levar as caixas com nossas coisas para o meu carro.

- não acredito que estão saindo de casa - minha sogra fala com lágrimas nos olhos.

- mãe, não chora, porque senão eu choro também - Any fala a abraçando.

A nossa ficha ainda não tinha caído, estamos saindo de casa... Indo morar juntos, e isso é um grande passo.

- quando tive tudo arrumado a senhora vai lá - digo e ela assente deixando umas lágrimas caírem.

Estamos todos emotivos, fazer o que? Foram anos aqui e agora estamos alcançando a independência.

Olhei o quintal onde Josh, Any e eu brincávamos de futebol, pique - pega, ou fazendo bonecos de neve. Enquanto Any conversava com sua mãe e tia Ursula, andei pelo quintal até chegar na casa da árvore. Respirei fundo e sorri.

- foram bons momentos - viro em direção a voz, que era de Josh.

- realmente, as vezes sinto saudades da Any nos obrigando a brincar com ela - digo rindo e ele me abraça.

- sei que vai sentir minha falta, mas relaxa. Tem Josh pra todos - ele fala e acabo por rir.

- tchau namorado - faço um toque com ele.

- tchau namorado. Quando Any e Sav vacilar a gente se pega - brinca e começo a rir.

(.....)

7 meses depois

- cheguei amor - ouço a voz de Any e vejo ela entrando em casa.

- oi vida, tô aqui na cozinha - falo alto.

- boa noite, André - cumprimenta meu pai e me dá um selinho.

Minha relação com meu pai está bem melhor, estamos mais próximos. Espero ela tomar banho, trocar a roupa do trabalho e aviso que vou jantar com meu pai, gosto dessa relação de pai e filho que estamos criando. Nesse tempo conheci minha irmã por parte de pai, a esposa dele.

Jantamos fora, conversamos bastante e voltei para casa.

- " achava que era amor mais era diversão, até que te encontrei e tive a sensação dos pés saírem do chão como num furacão... " - entro em casa, e vejo Any cantar a musiquinha do Hotel Transilvânia, como se estivesse fazendo um show.

Fechei a porta com cuidado, me encostei na parede da sala a observando, estava tão concentrada que nem me viu.

- uh, gostosa do caralho. Rainha da minha vida - disse e ela me olhou rindo deitando no sofá.

- quer? - estendeu o pote de pipoca para mim e neguei. Tirei a jaqueta, deixei a chave do carro da mesinha e sentei no sofá a abraçando.

- como foi seu dia? - perguntei afagando seus cachos.

- incrível, tô amando meu trabalho. E você não sabe quem trabalha junto comigo e com a Saby - diz animada.

- quem? - pergunto curioso.

- o Alex - fala sorridente e fecho a cara.

- hum, que bosta em - falo olhando para tv.

- já falei que não tem motivos para ficar com ciúmes dele - diz e arqueio as sobrancelhas.

- ah jura? E se ele quiser tentar te conquistar e tirar você de mim? - falo.

- isso não vai acontecer, porque eu amo você - diz e sorrio.

- agora me diga, o que seu pai queria? - indaga.

- nada demais, disse que queira ter um momento pai e filho. E também quer que eu aprenda a gerenciar a empresa - sorrio.

- fico feliz que estejam se dando bem - diz sorrindo sem mostrar os dentes.

(.....)

- Any Gabrielly -

Acordei alguns minutos antes do celular despertar. Fiz minhas higienes, coloquei minha roupa de academia e fui correr pelo quarteirão, quando cheguei em casa era 07:00 e Noah preparava o café.

- bom dia - deixo um selinho em seus lábios, fui tomar banho e colocar o uniforme.

Tomamos café juntos como de costume e fomos para o trabalho.

- bom dia - aceno para o pessoal.

- eae vagabunda - falo com Saby.

- o problema de tudo é a intimidade, você não me respeita mais - diz fingindo estar indignada.

- puro drama, e não são nem 08:30 ainda - falo.

Logo recebemos um chamado de roubo.

- vamos garotas - Alex nos chama e saímos.

Entramos na viatura e fomos direto para o banco central, onde o roubo acontecia.

- acione a ambulância tem três feridos e um dos assaltantes está fazendo um homem de refém - aviso.

Chegamos no lugar, uns entraram, eu, Saby e Alex focamos no assaltante que estava com refém, acreditem ou não. O refém era o pai de Noah.

- o refém é o André? - Saby fala chocada e assinto.

- então,deixa morrer ele não gosto dele - diz dando de ombros.

- mulher, limites - solto uma risada.

Começamos a negociar com o assaltante, não podíamos fazer muita coisa, até porque tinha uma arma apontada para cabeça de André. Quando o assaltante o soltou, entrou num carro com um outro.

- Saby, vamos - entramos no carro e começamos a perseguir eles. O mesmo disparou tiros contra nossa viatura.

Distante da cidade chegamos a uma estrada de terra ele e mais um cara desceram foram correndo. Saimos do carro e me joguei literalmente em cima de um deles que estava prestes a pular a cerca.

- você está preso - seguro seus punhos atrás, sentada em cima de suas costas e o prendo com as algemas.

Olho pra Saby e ela fazia o mesmo, me levanto puxando o cara, e retiro a máscara que tampava seu rosto.

- v-você? - engulo seco.

- sentiu saudades gatinha? - sorriu torto.



Querida irmã|| NoanyOnde histórias criam vida. Descubra agora