Capítulo 23

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- Any Gabrielly -

Puta que pariu.

"Você me pertence".... Meu lado feminista que mandar ele tomar no rabo, mas meu lado boiolinha ama.

Que beijo meus amigos, que pegada.

Eu vou morrer...

Gabrielly, ele é teu irmão. Bom, tecnicamente não, mas é sim.

Eu não devia ter beijado ele, merda.

Vou tomar um banho bem gelado, pego outra roupa e vou para o banheiro. Após um banho bem demorado, ouço batidas na porta.

- olha só Urrea, se você veio me irrit.... Ah, oi mãe - sorrio ao abrir a porta.

- oi filha - ela sorri minimamente.

- o que tá fazendo em casa hoje? - pergunto confusa e ela abaixa a cabeça.

- não é isso, amo quando está, mas estranhei - explico.

- tudo bem,comprei algumas coisas, vamos tomar café? - ela chama e assinto saindo com ela.

Sentei a mesa, Noah sentou ao meu lado, e nossa mãe de frente para mim, conversamos sobre coisas aleatórias.

- mãe, tá tudo bem? - indago percebendo que está aérea.

- não muito. É.... eu vim para casa hoje porque fui despedida - ela fala diz triste.

- ah mãe, tá tudo bem - pego sua mão.

- não, não está. Preciso trabalhar, para manter a casa as contas estão atrasadas e quero dar tudo que vocês precisam - ela informa.

- mãe, não precisa. A gente dá um jeito, não somos crianças - Noah fala e eu assinto.

- manter uma casa não é o dever de vocês. Vocês não pediram pra nascer, eu deveria arcar com as despesas - ela rebate.

- olha, descansa, você tá muito nervosa..vai dar tudo certo - tranquilizo ela.

- sei que não quer, mas vamos te ajudar - Noah fala e eu concordo.

- obrigada, vocês são meus únicos amores. E eu os amo eternamente - minha mãe fala e as lágrimas surgem em seus olhos.

Aquilo apertou me coração, me levantei e Noah fez o mesmo. Fomos até ela e a abraçamos, quando nos separamos ela subiu para o quarto a observei até sumir do meu campo de visão.

Fiquei em silêncio sem olhar para Noah, até que o olho de relance.
Vou para sala, sento no sofá e começo a ver vagas de emprego, num site.
Fiquei procurando por um bom tempo, até que achei uma vaga.

- vai ficar com cara de cu pra mim? - Noah pergunta.

- vai ficar dando uma de que tá tudo bem? - pergunto.

- eu tô ótimo - ele fala se deitando no sofá.

- mas eu não - respondo.

- por qual motivo?

- você é um otário. Ainda pergunta? - cruzo os braços indignada ele ia falar mas, vejo Sina entrando.

Uia, agora fudeu mesmo.

- oi gente - ela sorri.

- é... Oi e tchau - me levanto rapidamente.

Subi as escadas correndo indo para meu quarto.

- Narradora -

- Na sala -

- eae, cópia fajuta da Tinker Bell - Noah fala.

- hoje eu sai com a Heyoon - Sina sorri dando micro pulos.

- foi incrível, a gente almoçou juntas, demos uma volta pela cidade e eu beijei ela - a loira diz sorrindo e senta ao lado de Noah deitando a cabeça no ombro do mesmo.

- ué, não era só como "amigas"? - Noah ri.

- era, mas.... Quando eu olho pra ela, quando converso, tudo me faz pensar que é ela. Eu não quero parecer emocionada, mas já sendo. Ela é incrível, suas palavras me transmitem paz, ela é diferente - ela sorri boba.

- cadê a pessoa que disse que não iria mais se apaixonar? - ele a cutuca.

- mas, eu não tô apaixonada. É só uma quedinha - Sina sorri.

- quedinha ou penhasco?- ele dá um leve tapinha na testa de Sina.

- é igual o que você tem quando se trata da Any - Sina fala e ele cerra os olhos.

- é um caso diferente, quanto mais tento me aproximar, parece que mais difícil fica - ele respira fundo.

- não é pra menos, vocês são irmãos, outra para ela, você "namora" comigo.

- em nenhum momento você expôs seus sentimentos, não dá para saber se é recíproco ou não - a loira explica.

- e se ela me der um fora? - Noah pergunta.

- aí você chora - Sina diz rindo e Noah a encara.

- desculpa, foi mais forte do que eu, agora é sério. Eu não acho que ela vai fazer isso - a loira diz.

- Dia seguinte -

Any levantou, se arrumou para a aula. Desceu e encontrou sua mãe preparando o café e Noah sentado a mesa.

- bom dia - ela beija a bochecha da mãe, que responde sorrindo fraco.

- já vou - ela pega uma maçã.

- também já vou, te dou uma carona - Noah avisa.

- BOM DIA FAMÍLIA - Josh abre a porta com tudo e vai até a cozinha.

- qual é a sua? - Noah indaga.

- eu precisava de uma entrada triunfal - Josh faz duas arminhas com as mãos.

- bom dia, tia Pri - ele deixa um beijo na testa da mesma.

- bom dia, Lil princess - abraça Any.

- fala ae, calopsita - Any sorri.

Os três saem de casa, Josh sentou no banco ao lado do motorista e Any atrás. No caminho encontraram Sina, que foi junto com eles.

Ao chegar, a garota entrou primeiro se deparando com Alex, que abraçou a menina e a levantou. Noah passou por eles com Josh e Sina, encarando o garoto.

As aulas se iniciaram normalmente, após isso. As líderes de torcida iam ensaiar e os alunos que jogavam futebol iriam treinar.

Saby e os meninos treinavam para o jogo e Any estava no ensaio das líderes de torcida.

- meninas, por hoje é só - disse Joalin.

Any pegou sua garrafinha e foi para o bebedouro.

- eae, Gabyzinha quando vou ter uma chance com você? - Leon indaga.

- dia 30 de fevereiro de 1934 - ela rebate.

- o que tem de gostosa de grossa - ele sorri chegando perto dela.

- se afasta - ela diz chegando para trás.

- relaxa gatinha, é só um beijo - ele fala puxando ela para perto.

- para. Eu já disse que não - ela joga tenta o empurrar, Leon segura seu rosto com força.

- ela já disse que não. Você tá com algum problema de audição, porra? - Alex pergunta ao ver Any desesperada.

- sai daqui cara - Leon rebate.

- sai você, antes que eu não te quebre na porrada - Alex diz empurrando o garoto para longe de Any.

- qual é vai dizer que ela é sua namoradinha? - ele debocha.

- com certeza, se você ou qualquer outro encostar nela, garanto que não irá gostar das consequências - Alex diz e saí com Any.

- vou te levar em casa - ele diz e Any assente devagar.

Querida irmã|| NoanyOnde histórias criam vida. Descubra agora