Amor inesperado

capítulo 1

Melissa narrando...

Olá, eu sou a Melissa. Sou morena, tenho 1.65 de altura, tenho olhos castanhos claros cor de mel, sou a segunda filha dos meus pais. Sim, tenho um irmão. O Eridane.

Nós somos, inseparáveis. O Eridane é o meu irmão mais velho, tem 22 anos, e eu tenho 20. Contamos sempre tudo um ao outro, a gente é mesmo super amigo.

A minha família é uma das mais importantes daqui do país. Somos ricos, sou a favorita dos meus pais. Shiu! Não contem isso ao Eridane, ele é meio ciumento. Kkk

Estou a fazer a faculdade de gestão de recursos humanos, eu amo o meu curso. Por sermos ricos, o meu pai é sempre tão protetor, que até arranjou guarda costas para nós ( eu, meu irmão e a minha mãe) quer dizer, pra todos, pois até o meu pai tem um.

Chega de blá blá blá!

Agora estou a me preparar para ir à uma festa na casa de um dos meninos lá da faculdade.

Kiara: despacha-te sua besta. Estou pronta a uns 10 minutos e você também. O que fazes afinal?

Bom, essa é a Kiara. Minha melhor amiga. Está sempre comigo, ela também é rica e nós duas mais a Eva, somos as mais populares da Faculdade, e fomos também no ensino médio. Ela tem 19 anos, faz 20 o mês que vem, e estamos ansiosas para isso. Vai ser só farra! Eu sei que posso confiar nas minhas amigas, em especial a Kiara, ela é como uma irmã para mim.

Melissa: já vou,vaca! Se vou a uma festa, eu preciso chegar chegando né. - digo, descendo as escadas.

Kiara: vamos, anda sua piranha. Como você está gostosa! - ela falou brincando, e sorrindo para mim.

Melissa: eu sou gostosa minha filha.-brinco. na verdade nem tanto, porque verdade seja dita, eu sou maravilhosa e faço questão de mostrar a todos.

Eridane: uau maninha, você está um espetáculo! - falou me girando pelo braço, com certeza para analisar melhor. E você também Kiara. Tá muito linda hein!

Kiara sempre gostou do meu irmão, mas ele nunca deu bola para ela. Não sei se é por ser minha amiga, ou pela idade. De qualquer forma, problema deles.

Melissa: prontos, acabou o espetáculo. Agora vamos que a festa precisa de nós para bombar. - falo com um sorriso no rosto, mostrando o quão superior eu sou.

(...)

Chegamos na bendita festa, e meu Deus! Estava lotada, e uma mistura de pobres que... Não sei se eu vou conseguir ficar aqui com tantas pessoas de classe baixa a comer como louco e beber como porco.

Eridane: que foi maninha? Vai entrar ou vai ficar aí a olhar?

Melissa: eu não vou festejar com esses aí. São pobres Eri! Já viu como eles comem, como bebem, e como dançam? Parecem animais. - falo com desdém.

Eridane: você só pode estar a brincar né Melissa? Que mal tem a gente estar aqui com os nossos amigos, e com amigos deles que não têm a mesma conta bancária gorda que você?

Melissa: que mal tem? Eridane, você não vê como eles são grossos e nojentos? Ah! Eu não vou brigar contigo, eu vou mas é embora. Me produzi toda para nada.

Saí furiosa, e chorando. Como era o Eridane a conduzir, e eu claramente estava chateada com ele, fui andando até a estrada para pegar um táxi. Eram 22 horas e eu estava sozinha pois nem mesmo a Kiara aceitou vir comigo e pra piorar, eu tinha deixado o meu carro na garagem. Não era necessário levarmos dois carros, se íamos pro mesmo local né?!

Fiquei parada a frente da estrada e nenhum táxi aparecia. Droga! Não vou me dar por vencida e voltar para aquela festa imunda, nem louca!

Ao longe, avistei um carro e fiz o sinal para parar. Ele se aproximou e... Deus dos céus! É um homem jovem, que aparentemente tem uns 23 anos, tem os cabelos loiros, e os olhos verde esmeralda. Apesar de bonito, ele está a conduzir um carro qualquer que nem mesmo sei a marca.

****: Como eu posso ajudar? Tá perdida?

Melissa: não, eu não estou. Achei que fosse um táxi. Como não é, você pode ir.

****: É tarde demais para uma rapariga andar sozinha por aí sabia? Pode subir, e eu te deixo onde quiser.

Melissa: Primeiro: eu sou uma mulher seu estúpido entupido. Segundo: eu sei cuidar de mim, e não preciso dos seus conselhos seu idiota imundo. E terceiro: eu nunca ia subir numa lata velha como essa que você chama de carro. - Digo isso voltando o meu olhar para estrada e começando a caminhar.

****: Deus amado! Pra ser tão grossa assim precisou cursar? Perguntou sarcástico. Só quis oferecer a minha ajuda, mas tudo bem. - falou andando lentamente com o carro, e depois de terminar o que dizia, ele foi.

Também quem se importa? Idiota!

A rua estava escura, então de repente comecei a sentir que eu estava sendo vigiada...