capítulo 4

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Leandro narrando ...

Cheguei em casa, e os meus pais já deviam estar a dormir. Portanto fui direto ao banheiro e tomei um banho longo, enquanto pensava no quão insuportável, chata, mimada, irritante, linda, maravilhosa, gostosa é àquela tal de Melissa. Droga! A meio de insultos, acabei por elogia-la.

Bem, pelo menos ela é mesmo linda! Enquanto penso, dou um sorriso bobo ao lembrar dela, e fico irritado ao lembrar o que aquele estúpido poderia ter feito se eu não chegasse a tempo.

Saio finalmente do banheiro, e me preparo para dormir. Coloco um pijama, e me deito não demorando a pegar no sono.

(...)

****: Filho, é hora de ir à faculdade. Ainda não levantou?!

Minha mãe gritou da porta.

Leandro: já vou mãe, vou só calçar os sapatos e já desço.

Dona Lúcia, minha mãe é um mimo. Sempre muito preocupada comigo e com o meu pai, senhor Miguel.

Desço as escadas, e vejo o meu pai sentado na mesa lendo o seu jornal, ao mesmo tempo que aprecia a deliciosa comida da minha mãe.

Leandro: bom dia família! - cumprimento com um sorriso enorme no rosto.

Meus pais: bom dia filho! Senta aí, come porque senão você se atrasa. - disse a minha mãe dessa vez.

Leandro: É! Tem razão mãe.

Assim que faço menção de sentar, batem a porta. Vou abrir correndo, pois já até sei quem é.

Kaíque: Cheguei família! Sai da frente esquisito, que eu vou cumprimentar os meus pais adotivos. - ele fala entrando, e se dirigindo a mesa onde estão os meus pais que sempre o recebem de mãos abertas. Confesso, as vezes fico até com ciúmes.

Kaíque: bom dia família! Espero que haja mais um lugar para mim. - falou dando um beijo na minha mãe, e dando um aperto de mão ao meu pai.

Leandro: entre, fique a vontade meu irmão. - falo com sarcasmo, e ele ignora.

Tomamos o pequeno almoço, e fomos para a faculdade juntos como sempre. Ao longo do caminho, eu contei todas as novidades para ele.

Kaíque: e porque você voltou para ajudá-la se ela é tão mal educada?

Leandro: eu não podia abandona-la aí. A rua estava deserta, e bom, você sabe. Eu faria aquilo por qualquer pessoa .

Kaíque: e eu finjo que acredito.

Leandro: nem sei porque ainda te conto essas coisas.

Kaíque: deixa de cerimônia seu doido, é que você me ama e bom, eu sou grande ouvinte. Só não sou exatamente um expert em relações sérias. Mas o resto você ama né?! - ele fala num tom de brincadeira como de costume, e eu sorrio ao ver a cara que ele faz .

Leandro: pára com isso seu imbecil. - dei um soco fraco no seu ombro, e rimos.

(...)

Chegamos na faculdade, e Kaíque e eu nos dirigimos a nossa mesa de costume na sala de aula.

Coloquei a mochila por cima da mesa, e baixei a cabeça já que Kaíque foi procurar a quem devorar! Não paro de pensar na morena gostosa" Melissa".

Sou tirado dos meus pensamentos quando Janete aparece.

Janete: amorzinho! Você nem ao menos foi me cumprimentar. - reclamou fazendo um biquinho ridículo.

Leandro: Janete não somos namorados, então não me chame de amorzinho tá?!. - falei sério.

Janete: mas podemos ser. É só você concordar!

Leandro: não sinto nada por ti, desculpa tá. - disse me levantando e indo em direção a porta.

Fui até o pátio da faculdade, já que estava cedo, e ainda não tínhamos professores. Fiquei observando o pessoal.

Nunca fui alguém de fazer muitos amigos. Sou um pouco tímido. Por isso, o meu grande amigo e irmão é mesmo o Kaíque. Ele me entende, e apesar de ser um pouco doido, tem um bom coração, e é o melhor amigo que alguém poderia ter.

De repente vejo algo inesperado ao longe, se aproximando da faculdade.

Não pode ser, é ela!

Eu vou rapidamente em direção a porta e vejo como os outros rapazes olham para elas.

Então eu me aproximo e a cumprimento.

Leandro: Melissa? Não sabia que estudavas aqui. - falei surpreso.

Melissa: eh... eu não sabia que precisava te dar explicações de onde estudo, se trabalho, quantos filhos tenho e com quantas pessoas me relaciono. Não confunda as coisas tá?!

****: Perdão, ela está chateada com outra coisa eu sou a Kiara. E essa aqui é a nossa amiga Eva.

Leandro: Olá meninas, desculpem interromper-vos. - digo, e vou embora.

Senti que as meninas estavam tristes com a atitude da amiga, que após ter dito aquilo saiu rapidamente. Foi como se estivesse a fugir de mim.

Qualquer um pensaria que ela estivesse a me evitar.

Quem ela pensa que é para falar assim comigo?

Fui para a sala de aula, começamos então a aula...!







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