capítulo 46

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Eva narrando...

Agora estou no hospital com as meninas, pois os rapazes insistiram. Mas antes de ser levada contei ao Kaíque a grande notícia. Diferente do que esperei, ele ficou muito feliz. Só que depois ficou preocupado por isso aqui estamos a ser atendidas na clínica da cidade. Vamos saber de imediato como estamos depois da terrível experiência que tivemos.

O médico entra no quarto, e checa tudo o que é necessário, e quando faz menção de sair eu pergunto.

Eva: como está o bebé?

Médico: felizmente o bebê está bem. Tem um bebé muito forte ham! Voce está grávida de 3 meses já. Está no final do primeiro trimestre .

Me alivio escutando isso, e começo a chorar de emoção. Em seguida o Kaíque e o resto do bando menos a Melissa entra.

Kiara: então? Como te sentes?

Eva: melhor, depois de saber que o meu bebé está bem. - sorrio.

Leandro: vocês foram muito fortes. Foram realmente valentes ao enfrentar a Valéria, e os guardas dela.

Eva: é mesmo. - digo me lembrando. - mas estamos a salvo pela coragem da Mel. Ela deitou a Valéria abaixo literalmente.

Digo e todos se riem.

Eva: a propósito, como ela está?

Eridane: ela está a ser atendida na outra sala.

Eva: mas está bem, não está? - pergunto preocupada.

Leandro: ela e a pequena Marielle estão ótimas. - ele diz e sorri.

Kaíque: agora descansa amor. Depois conversamos sobre o que quiseres. - ele fala e me dá um beijo. - prometo não sair desse quarto.

Eva: tudo bem amor.

Todos saiem do quarto e deixam-nos a sós.

Até os pais da Mel se preocupam comigo, só mesmo os meus é que não se dão ao trabalho?!

Penso nisso, e me entristeço.

Kaíque: o que foi amor? Estás bem, e o nosso filho também... O que te deixa triste?

Eva: os meus pais nem se importariam com o facto de eu estar ou não aqui, pois não?!- pergunto chorosa.

Kaíque: amor, agora isso não importa. Eu estou aqui contigo, e nós vamos ter um filho. Tens de pensar agora para frente, já que sabemos como eles são. Aliás, nem podemos condená-los já. Eu sei que eles se importam, só são orgulhosos.

Eva: e esse orgulho é maior que o amor de pais? Que bonito né?!- tento ser irónica em meio a choros.

Então o Kaíque me abraça. Sinto conforto nos braços dele, e após algum tempo eu adormeço.

Melissa narrando...

Dói muito a cabeça, e sinto o corpo todo dorido. Acordo, e vejo que estou no hospital. Mas não há ninguém no quarto, estou sozinha.

Em seguida a enfermeira entra, seguida do Leandro que tinha um copo de café na mão. Logo deduzo que ele tenha saído para ir comer algo.

Melissa: amor??- tento chamá-lo, mas me sinto muito fraca.

Leandro: estou aqui minha pequena. - ele se aproxima de mim, e acaricia o meu cabelo.

Melissa: estou com fome.

Amor inesperadoOnde histórias criam vida. Descubra agora