capítulo 58

1 2 0
                                    

Melissa narrando...

Chegamos ao restaurante e já estamos a comer.

Léo: amor obrigado por entenderes o meu lado.

Mel: tudo bem, mas o que pensas fazer? Tens de resolver isso.

Léo: eu vou resolver. Preciso provar que esse filho não é meu.

Mel: e se for?.

Léo: como? Não há hipóteses de ser meu.

Mel: mas e se realmente for teu, e talvez só não te lembras por teres bebido além da conta?!- falo triste.

Léo: não sei. Você ainda quereria ser minha esposa?

Mel: eu não sei Léo. Se fores mesmo o pai dessa criança, ela não te vai deixar sossegar por um minuto que seja.

Léo: Mel, se eu for mesmo o pai desse bebé eu apenas vou me certificar de que não lhe falte nada. Eu não vou casar com ela porque é a ti que eu amo.

Mel: você não sabe como está a ser difícil falar disso, e pior ainda ter que viver. - deixo escapar uma lágrima.

Eu mesma limpo a lágrima solitária que insistia em cair. Com as costas das mãos.

Léo: por favor, não chore. Odeio te ver triste, isso magoa a mim também minha pequena. - fala triste.

Após ter dito isso, cai uma mensagem no telefone dele. Ele olha e muda a expressão no rosto, para uma mais triste e aborrecida.

Mel: quem é?

Léo: ah!- ele suspira aborrecido. - É a Janete. Ela quer que eu a acompanhe ao médico daqui a três dias.

Mel: já começou. - falo aborrecida.

Leandro: amor ...

Mel: tenho de ir Leandro. Depois falamos. - o interrompo, pego a minha mala que estava ao lado e saio do restaurante.

Léo: Mel!

Ele chama por mim, e eu paro de costas.

Léo: onde vás?

Mel: já disse Leandro. Depois falamos. - digo e continuo a andar até a saída.

Ulisses: vamos para casa?

Pergunta após ter aberto a porta do carro para mim.

Mel: vamos até a empresa do meu pai Ulisses. - falo séria.

Ulisses: está bem senhora.

Ele conduz até a empresa.

(...)

Entro na empresa e depressa várias pessoas se aproximam para me parabenizar pela Marielle, e para saber quando volto a trabalhar. Incluindo a Tâmara.

Tâmara: seja bem-vinda senhora.  Está linda como sempre! - sorri.

Mel: obrigada Tâmara! - sorrio para ela.

Tâmara: volta a trabalhar hoje? Não acha que é muito cedo para isso?

Mel: sim Tâmara. É cedo para isso, e por isso, não vim para trabalhar.

Tâmara: não?- pergunta confusa.

Mel: não, Tâmara. Você sabe se o meu pai está aqui?

Amor inesperadoOnde histórias criam vida. Descubra agora